Carlos César saúda novo rumo e esperança renovada dos portugueses
“Temos um governo novo, um novo rumo e uma esperança renovada”, afirmou Carlos César numa declaração política na Comissão Permanente da Assembleia da República, sublinhando que a confiança no novo rumo “é reforçada por uma estabilidade política que se exercita de forma plural, sem unanimismos nem quebras de identidades partidárias; que resulta de um compromisso assumido de forma livre e transparente e de uma vinculação à defesa dos interesses nacionais dos partidos que apoiaram a investidura do governo”.
O Presidente do PS destacou ainda a importância da “procura de consensos”, criticando o PSD por fazer “uma oposição partidária desvalorizadora e pouco construtiva” e saudando o distanciamento do CDS “dessa resistência obsessiva à concertação política, como agora acontece no caso dos investimentos de médio prazo em infraestruturas públicas”.
“Não desvalorizamos as nossas opções preferenciais, mas não desconsideramos a procura de consensos”, afirmou, acrescentando que “uma vez alcançados, não apagam nem prejudicam as divergências de métodos e conteúdos que separam a direita que governou da esquerda que governa”.
Sem ignorar as dificuldades que ainda persistem no “caminho de recuperação económica e social”, bem como “a complexidade e os riscos que a situação internacional apresenta”, Carlos César considera que “não faltam razões para nos congratularmos com os muitos e diversificados progressos que fizemos, em dimensões como as do crescimento económico, do emprego ou da recuperação do rendimento das famílias”.
Na reunião plenária antes da reabertura dos trabalhos parlamentares, o líder parlamentar do PS elencou ainda alguns dos muitos desafios da política orçamental na segunda metade desta legislatura.
Mais justiça fiscal, valorização do capital humano da administração pública, melhorar os rendimentos dos ativos e dos pensionistas e o apoio aos desempregados, prosseguir as reformas laborais previstas no programa do governo, melhorar os serviços públicos na Saúde e na Educação, aumentar os recursos para a Cultura, Ciência e políticas de habitação, reforçar o apoio às empresas, mobilizar o investimento público, manter o equilíbrio das contas públicas e diminuir os encargos da dívida pública e do SNS, relançar o debate sobre a descentralização, iniciando já no próximo mês a consulta pública sobre a nova lei de finanças locais e dar prioridade à discussão do novo quadro europeu de apoios pós-2020 são alguns dos desafios enumerados por Carlos César.