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Carlos César congratula Governo e Portugal pelos “resultados excecionais”

Carlos César congratula Governo e Portugal pelos “resultados excecionais”

O líder parlamentar e presidente do PS, Carlos César, apontou hoje no Parlamento, em declarações aos jornalistas, que o valor do défice de 2,1% no ano passado é uma “bofetada sem mão” a alguns analistas e decisores políticos externos, e uma vitória sobre “os maus agoiros da oposição interna”.

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Carlos César congratula Governo e Portugal pelos “resultados excecionais”

“Este resultado evidencia um mérito muito elevado na gestão das nossas finanças públicas e contribui de forma muito significativa para a nossa credibilidade no plano externo. Pode dizer-se que é uma bofetada sem mão a alguns analistas e decisores políticos externos, como, por exemplo, ainda recentemente o presidente do Eurogrupo”, defendeu.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje que o défice orçamental ficou nos 2,1% do PIB em 2016, tal como tinha previsto o Governo, sendo que este valor abre caminho ao fim do Procedimento por Défices Excessivos.

O presidente da bancada socialista vincou que estes “resultados excecionais” foram conseguidos com a gestão orçamental “muito cuidadosa” do Governo num difícil “enquadramento externo e da economia portuguesa”.

“É, sobretudo, a prova de que é possível associar uma política de responsabilidade social com melhoria de rendimento, sem agravamento da carga fiscal e promotora da capitalização das empresas e do aumento do investimento, compatibilizando-a com uma linha de responsabilidade financeira na gestão das contas públicas”, alertou.

Carlos César reforçou a ideia de que “todos os indicadores económicos concluem pela existência de uma sustentação muito forte da economia portuguesa e das suas contas públicas”, o que confirma a solidez e a confiança com que as instituições internacionais podem olhar para a trajetória do país, salientando ainda que estes resultados demonstram, mais do que a vontade da sua conformidade com as obrigações europeias, a capacidade de boa gestão das contas públicas.

“Estes dados merecem apenas os parabéns ao Governo e a Portugal”, sublinhou.