Caminho para a competitividade passa pela inovação e qualidade
Durante uma visita que efetuou ao grupo têxtil Becri, em Barcelos, Pedro Siza Vieira, depois de ter referido que o “segredo” para competitividade internacional da indústria nacional passa pela aposta na qualidade e inovação, salientou que a indústria nacional tem de “fazer coisas que os outros não conseguem fazer”.
Lembrando que a economia portuguesa apresenta hoje índices de desenvolvimento significativamente mais elevados e consolidados do que há apenas meia dúzia de anos, sendo um dos exemplos a subida dos salários, o ministro da Economia e da Transição Digital voltou a referir que ninguém pode esperar que a indústria nacional assuma um carácter competitivo em relação a outras regiões da Europa ou do mundo, “apenas e exclusivamente com base na venda da capacidade produtiva e a um preço muito baixo”.
Para Pedro Siza Vieira, o setor têxtil é um exemplo e uma referência “muito importante” para toda a restante atividade económica, uma vez que foi capaz, como garantiu, de desenvolver o produto, “diversificando mercados” e conseguindo estar próximo do cliente, referindo o ministro que o têxtil “colocou” o nome de Portugal nos “olhos do mundo” como um dos símbolos de qualidade na produção a “um preço competitivo”.
Com fábricas em Barcelos, Vila Verde e Esposende, o grupo Becri investiu nos últimos três anos na modernização das suas unidades produtivas cerca de 15 milhões de euros, emprega atualmente 420 trabalhadores sendo que 95% da sua produção destina-se à exportação.