Cabo Verde com novo Centro Cultural em Lisboa

António Costa e o seu homólogo cabo-verdiano Ulisses Correia e Silva presidiram na terça-feira à inauguração do Centro Cultural de Cabo Verde, situado nas antigas instalações da sede da UCCLA (União das Cidades Capitais Luso-Africanas), na rua de São Bento, uma área da cidade muito habitada pela comunidade cabo-verdiana, sobretudo, como assinalou o primeiro-ministro português, “por figuras ligadas à cultura”.

Além dos dois chefes de Governo, estiveram ainda nesta cerimónia o ministro da Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, e o autarca de Lisboa, tendo na ocasião Fernando Medina recordado que a conceção daquele equipamento, que vem agora acrescentar qualidade e diversidade cultural à cidade de Lisboa, se deve inicialmente a uma decisão tomada pelo seu antecessor na presidência da edilidade, António Costa, que uma vez mais, como salientou, “honrou a palavra dada”.

Para o primeiro-ministro, não há qualquer dúvida de que os portugueses têm uma profunda admiração pela cultura cabo-verdiana, quer pela sua música, quer também, como acrescentou “pela literatura e artes plásticas”, mostrando-se convicto de que a cultura de Cabo Verde tem hoje um “estatuto de cultura universal”.

Para além do elogio que fez à escolha da rua de São Bento para ali instalar o Centro Cultural de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva apelou ao presidente da Câmara Municipal, Fernando Medina, para que ajude a que este novo espaço cultural faça também parte “integrante do roteiro turístico de Lisboa”.

Também o ministro da Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, tinha já usado da palavra para defender a ideia de que Lisboa devia ser “a capital da diáspora cabo-verdiana”, garantindo que, pelo seu lado, tudo irá fazer para promover naquele novo espaço “o melhor que há da cultura cabo-verdiana”.