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Bons indicadores confirmam que Portugal está a crescer

Bons indicadores confirmam que Portugal está a crescer

Os resultados económicos do último ano mostram que os “bons indicadores sobre Portugal confirmam-se”, defendeu hoje na Assembleia da República, o primeiro-ministro, António Costa, na abertura do debate quinzenal, lembrando que estes bons resultados não “nos podem desviar da necessidade de continuar a trabalhar”.

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Bons indicadores confirmam que Portugal está a crescer

Segundo o primeiro-ministro, é hoje claro para todos, que num período relativamente curto de apenas um ano, “houve progressos assinaláveis” no crescimento sustentável da economia portuguesa, designadamente, como elencou, ao nível das contas públicas ou no mercado de trabalho, mas também na “atividade económica ou na confiança».

Bons resultados, que segundo António Costa, são uma oportunidade para resolver os problemas estruturais que têm “limitado a capacidade de crescimento do país”, defendendo que a inovação e a qualificação são dois objetivos centrais para o “nosso modelo de desenvolvimento”.

O primeiro-ministro elencou depois um conjunto de bons resultados alcançados pela economia a portuguesa no último ano, referindo, nomeadamente, a baixa da taxa de desemprego para 10,2% em dezembro de 2016, a criação de 118 mil novos postos de trabalho, mas também a “recuperação do investimento” que cresceu, como realçou, 4,6% no último trimestre, com o défice orçamental a situar-se nos 2,1%, a par de um saldo primário que foi “superior a 2% do produto”.

A “realidade impôs-se ao pessimismo”, disse António Costa, garantindo que o Governo que lidera está a romper o “círculo vicioso” em que Portugal tinha caído com o anterior Governo da direita, onde predominava a defesa da precariedade e dos baixos salários.

Para o primeiro-ministro, inverter definitivamente este canário, perspetivando uma economia forte e mais próspera implica, não só melhorar a qualidade do mercado de trabalho, como “combater todas as desigualdades que ainda persistem”.

Acabar com as marcas da desigualdade

Neste Dia Internacional da Mulher, o primeiro-ministro fez questão de deixar uma mensagem especial às portuguesas, garantindo que o Governo que lidera está empenhado em combater o que considerou serem as duas principais e “persistentes marcas” que sinalizam as diferenças entre homens e mulheres: o acesso a funções de gestão e as desigualdades salariais.

Factos que o Governo quer alterar e por isso, lembrou o primeiro-ministro, “apresentámos em sede de concertação social” a Agenda para a Igualdade no Mercado de Trabalho e nas Empresas, na qual, como enfatizou, se incluem medidas que visam a “paridade nos cargos de decisão”, iniciativa que está já em debate na Assembleia da República, estando para breve, como garantiu, a apresentação de uma outra medida que prevê a igualdade salarial, matéria sobre a qual, “apresentaremos em breve proposta aos parceiros sociais”.