“Bom acordo” de concertação social nunca esteve em causa
Defendendo que o acordo que foi encontrado na concertação social foi “um bom acordo”, que serve o “país, os trabalhadores, as empresas e a estabilidade da economia portuguesa”, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social mostrou-se confiante que, apesar da controvérsia gerada pela TSU, o acordo vai mesmo ser aprovado, porque se trata, como realçou, de um acordo que dá um “sinal positivo para a nossa sociedade”.
Quanto à adenda aprovada, que prevê a descida do Pagamento Especial por Conta (PEC) como medida alternativa ao chumbo, no Parlamento, da descida da TSU para as empresas, compensando desta forma o aumento do salário mínimo nacional para 557 euros, o governante manifestou confiança que tudo “corra dentro da normalidade” e que cada um dos parceiros “assuma as suas próprias responsabilidades”, não deixando de defender a posição que “entende ser a mais correta e adequada”.
Resposta social exemplar
Referindo-se ao lar para idosos que foi inaugurar na freguesia algarvia de Martim Longo, que conta com cerca de 30 camas e que será gerido pelo Centro Paroquial, o ministro Vieira da Silva, considerou-o um “belíssimo equipamento”, lembrando que a sua construção só foi possível porque se “juntaram várias vontades”, desde a comunidade à autarquia de Alcoutim, que suportou a responsabilidade financeira da obra, em cerca de 1,2 milhões de euros.
Vieira da Silva referiu ainda o apoio dado pela Segurança Social para que este equipamento pudesse ter avançado, um apoio sem o qual, como realçou, não seria possível “garantir o acesso dos beneficiários mais carenciados”.