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Baixar IVA da restauração é fundamental para revitalizar o sector

Baixar IVA da restauração é fundamental para revitalizar o sector

O Secretário-geral do PS voltou a defender ontem a redução da taxa do IVA da restauração para os 13%, uma das medidas para o relançamento da economia propostas no cenário macroeconómico apresentado pelo PS.

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Baixar IVA da restauração é fundamental para revitalizar o sector

Falando à saída da cerimónia da posse dos novos órgãos sociais da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), António Costa defendeu, uma vez mais, que a redução para a taxa intermédia do IVA para os 13%, assumirá um caráter “fundamental” para que o sector possa revitalizar-se e criar milhares de postos de trabalho.

Para o líder do PS, esta redução para a taxa intermédia do IVA da restauração permitiria, num curto espaço de tempo, “reanimar” o sector de uma atividade económica que tem um “enorme potencial de absorção de mão-de-obra”, de jovens e de menos jovens, e que se depara presentemente com uma crise de enormes proporções.

Recorde-se que a AHRESP tem reiterado que a manutenção da taxa de 23% vem demonstrar a “obsessão” do Governo e da maioria parlamentar pelo equilíbrio orçamental e pela “voracidade das receitas fiscais” sem, todavia, contrapor os efeitos “perversos” que o aumento da carga fiscal tem do ponto de vista socioeconómico.

Governo foi imprudente no processo da TAP

António Costa manifestou ainda apreensão pela situação na TAP, vendo “com muita preocupação o impacto extremamente negativo” da greve dos pilotos, lamentando a falta de um acordo que evite a paralisação e a forma como está a ser conduzido o processo de privatização da empresa.

A prossecução da privatização, “nos termos em que está a ser feita, não contribui nem para bom sucesso da TAP nem da economia nacional”, afirmou o Secretário-geral do PS. A empresa precisava, acrescentou, era de paz social, crescer de forma sustentável, abrir novas rotas e contribuir para o fomento do turismo.

António Costa reafirmou que o processo de privatização da empresa é “uma enorme ameaça para os interesses nacionais” e a privatização foi conduzida pelo Governo com “uma enorme imprudência”, não considerando a possibilidade de capitalização da TAP.