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Autarcas do PS : A força da evolução no poder local!

Autarcas do PS : A força da evolução no poder local!

As eleições autárquicas são sempre um momento de grande relevância para a nossa Democracia.

Opinião de:

Autarcas do PS : A força da evolução no poder local!

Milhares de candidatos de norte a sul do País , apresentam as suas ideias, programas autárquicos e dão o rosto pelos territórios e pelas pessoas que neles habitam.

Ser autarca implica acima de tudo uma disponibilidade permanente para o exercício de funções públicas e uma especial capacidade para saber ouvir os cidadãos, envolvendo-as na decisão política para que as políticas públicas possam cada vez mais ser participadas e partilhadas.

Ser um bom líder autárquico é saber inspirar e aglutinar equipas que se mobilizam para fazer da política o lugar das ideias que sonham.

A atividade autárquica quer-se cada vez mais qualificada e esclarecida porque a exigência crescente das competências assim o requer, dai a necessidade de trabalhar com todos os agentes económicos, culturais, desportivos e com as universidades para que a ação política possa ser precedida de conhecimento e massa crítica.

As autarquias locais, apelando à participação das populações e exercendo funções de grande proximidade com as pessoas, têm sido uma verdadeira escola de cidadania, tendo acumulado um capital de confiança da maior importância para a democracia portuguesa.

Com a Descentralização de competências, abriremos um novo ciclo de politicas em que municípios e freguesias passarão a intervir em áreas que nada beneficiaram com a excessiva centralização como a habitação, a educação ou a saúde. Com efeito, estes sectores entre outros, carecem de uma atuação mais ágil e em tempo útil por parte da administração pública na resolução dos problemas e necessidades dos cidadãos.

Um Estado Democrático, Representativo e Participado não pode desvalorizar a descentralização como motor para se afirmar como tal, nem pode ignorar o valor e dimensão que o poder local nele deve ocupar.

Nestas eleições, os cidadãos também sabem quais são as forças políticas que acreditam nessa reforma e querem ir mais longe para melhor poderem responder às suas populações e as que advogam o imobilismo.

O Partido Socialista e os autarcas do PS, acreditam numa nova geração de políticas autárquicas e acreditam que 40 anos depois da celebração do poder local democrático é possível avançar e cumprir de forma plena o mandato constitucional conferido pelo artigo 6.º da Constituição da República.

O Governo de António Costa deu um sinal inequívoco que confia nos autarcas e que ficou bem patente nos sucessivos Orçamentos de Estado onde a autonomia do poder local foi reposta, as transferências financeiras ultrapassaram os níveis de 2011, a autonomia gestionária e contratual das autarquias foi recuperada e consolidou-se por essa via, um ambiente de confiança mútua depois de 4 anos de crispação, asfixia e desconfiança permanente, operada pelo Governo PSD/CDS.

Nestas eleições a escolha é clara para os eleitores. Sabem que as escolhas autárquicas da direita assentam num modelo de desenvolvimento excludente e que só trouxe empobrecimento ao País e sabem também que outras opções politicas implicam travar o impulso descentralizador tão necessário para a evolução dos territórios e bem estar das pessoas.

Os candidatos do PS representam assim, a vontade de avançar e abrir caminhos novos de aprofundamento de competências, construindo cidades inteligentes que potenciam as competências de homens e mulheres em igualdade, cidades educadoras e verdadeiramente inclusivas, que promovam a abertura à diferença, sem fronteiras ou barreiras étnicas ou xenófobas.

Para os autarcas do PS, “o mar é plano sempre que vou e o mundo é pequeno para quem ficou”…por isso a 1 de Outubro, estou certa que vencerá a busca incessante por mais poder local e mais Portugal, que se “vestirá” de esperança porque ancorado na força transformadora dos nossos candidatos.