Aumento do Abono de Família abrange crianças até 6 anos

O abono de família para as crianças com idades entre 1 e 3 anos passa a ser igual ao valor que era atribuído às crianças até aos 12 meses, dentro de cada escalão de rendimentos, representando um aumento entre os 10 e quase 20 euros. Deste modo, o Governo põe termo à diferenciação do valor que existia entre as crianças até 12 meses e as crianças entre os 12 meses e os 3 anos.

Por seu lado, as crianças com idades entre os 4 e os 6 anos, que desde o início deste ano já estavam a receber uma majoração do valor do abono em função do escalão de rendimentos, têm, a partir deste mês, um novo aumento.

Estas medidas, segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), vão beneficiar 40 mil crianças entre os 12 meses e os 3 anos de idade, 148 mil crianças entre os 4 e os 6 anos de idade e 300 mil crianças com majoração monoparental.

O Governo dá, assim, mais um passo na estratégia de recuperação dos apoios sociais, nomeadamente do abono de família para as famílias em condição mais vulnerável.

Balanço da legislatura

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, António Vieira da Silva, através de uma mensagem em vídeo, salientou os objetivos e resultados desta política governativa.

Nesta comunicação, o ministro sublinhou as muitas alterações introduzidas no sistema do abono de família ao longo da atual legislatura, com vista a reforçar a sua eficácia e cobertura.

O governante quantificou a evolução registada, desde 2016, em termos de valores do abono de família nos diferentes grupos etários das crianças e escalões de rendimentos.

Segundo o ministro da Segurança Social, o abono de família para as crianças entre os 12 e os 36 meses de idade aumentou, nos últimos três anos:

+ 1.375 €/ano no 1º escalão

+ 1.134 €/ano no 2º escalão

+ 850 €/ano no 3º escalão

+ 700 €/ano no 4º escalão

O Executivo socialista, lembrou o ministro, assumiu no seu Programa de Governo “o compromisso de aumentar o rendimento disponível das famílias, em especial das famílias em situação mais vulnerável, olhando em particular para as crianças”.

“Desta forma teremos um país mais justo e crianças mais apoiadas. É também para isso que serve a Segurança Social”, concluiu José António Vieira da Silva.