Aumento de alunos no ensino superior é derrota para o modelo da direita
Perante uma plateia repleta de jovens socialistas, António Costa congratulou-se pelo início do ano escolar a “tempo e horas” e sem “trapalhadas”, sendo este, segundo o governante, o primeiro ano em que não houve algum “conflito institucional” em relação à constitucionalidade de qualquer legislação, ao invés, como sublinhou, do que sucedeu em anos anteriores, recordando os adiamentos e confusões ocorridas com o início do ano letivo de 2104 ou com os “adiamentos para fingir que não havia trapalhadas em 2015”.
Para o primeiro-ministro o aumento de colocações no ensino superior e politécnico registado este ano representa não só um “sinal de confiança” das famílias na política educativa do atual Governo, mas a “morte do modelo de desenvolvimento” prosseguido pela direita nos últimos quatro anos e meio.
Contudo, António Costa não deixou de referir que esta confiança manifestada pelas famílias no futuro, traduzida no aumento exponencial de inscrições no ensino superior e politécnico em cerca de mais 2,1% do que em 2015, significa igualmente uma “enorme responsabilidade” para o Governo”.
Defendendo que confiança no futuro tem de significar sobretudo saber que “vale a pena aprender” e que aprendendo não só se “sabe mais, como o país pode crescer mais”, António Costa garantiu que o Governo saberá encontrar as necessárias respostas aos que acabarem a licenciatura ou o segundo ciclo, desde logo, como salientou, não os “empurrando para a emigração” e mostrando-lhes que ao contrário do que aconteceu com a direita, este é um país que saberá estar de “braços abertos para eles”.
Para o primeiro-ministro António Costa a normalidade “está de volta”, também no sector do ensino, salientando que devolver esta normalidade ao país, baseada no “respeito e no cumprimento da Constituição da República Portuguesa”, é desde o primeiro minuto uma das “missões” do Governo.