As mulheres podem contar com o PS
Comum a todos os discursos foi a ideai de que a igualdade entre homens e mulheres está ainda por cumprir.
Neste sentido, a deputada Edite Estrela refletiu sobre o caráter ainda oportuno desta efeméride, defendendo eu a sua manutenção estará justificada “enquanto houver disparidades salariais”, enquanto as mulheres não puderem conciliar vida profissional e laboral e/ou embatam contra um “teto de vidro” que as impede de acederem ao poder e à tomada de decisão, não obstante representarem 60% dos licenciados e doutorados.
“Justifica-se enquanto houver mulheres vítimas de violência e assassinadas pelo facto de serem mulheres”, disse a parlamentar socialista, reconhecendo que, muito embora haja registo de avanços nesta matéria, “também tem havido recuos”.
Edite Estrela felicitou o Governo socialista liderado por António Costa pelos “importantes passos que tem dado de que as propostas aprovadas em Conselho de Ministros são um bom exemplo”.
Citando o atual secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a deputada reafirmou a ideia de que “a igualdade de género é uma questão de direitos humanos, não é um favor às mulheres”.
A terminar, deixou uma saudação para todas as mulheres, pedindo-lhes que não desistam de lutar por uma sociedade mais justa, um apelo que, vincou, fez “extensivo aos homens”.
“As mulheres não estão sozinhas. Podem contar com o PS”, concluiu.
Voto de saudação com unanimidade
Nesta sessão do hemiciclo de São Bento, a simbólica data 8 março, de incontornável significado e relevância histórica, nascida e inspirada na coragem emancipadora e no sacrifício das mulheres operárias no início do século XX, foi saudada.
No voto de saudação subscrito pelos deputados socialistas Elza Pais,Isabel Moreira, Susana Amador, Carla Sousa e Edite Estrela, reafirma-se o compromisso de ação na luta pelos direitos das mulheres e por uma sociedade mais igual, mais justa e decente.
“É esse o trilho democrático e progressista de Carolina Beatriz Ângelo, Maria Lamas, Maria de Lurdes Pintassilgo, Natália Correia e Maria Barroso”, refere o texto que obteve o consenso de toda a Assembleia.