Serviço Nacional de Saúde ainda mais próximo dos portugueses
Enquadrando estas duas novas unidades no conjunto mais vasto dos investimentos que o Governo tem feito nos últimos dois anos, na área da saúde, o primeiro-ministro referiu que estes equipamentos de Leiria exemplificam, de forma clara, “o esforço de investimento” que o Executivo que lidera está a fazer, num total de 113 centros de saúde, que representam, como assinalou, “o maior esforço de investimento na renovação e reconstrução dos cuidados de saúde primários”.
Para António Costa, o ideal é que estes equipamentos de saúde possam estar, dentro de pouco tempo, disseminados pelo território nacional, de forma “racional e equilibrada”, permitindo, por um lado, que as populações disponham de serviços de saúde de proximidade, e, por outro lado, que as pessoas apenas recorram às unidades hospitalares nos casos “estritamente necessários”.
Também os cuidados continuados de saúde mereceram uma especial referência na sua intervenção, garantindo que a promessa que o Governo fez sobre esta matéria, de abertura de 700 novas camas em “cada um dos quatro anos da legislatura”, está a ser alcançado, acrescentando ainda que desde 2015 já entraram mais de 7900 profissionais para o Serviço Nacional de Saúde.
António Costa, que fez questão de elogiar o ministro da Saúde “pela forma como tem gerido o seu ministério”, sustentou que o caminho de responsabilidade que o Governo tem vindo a prosseguir é o único que permite continuar a encontrar as respostas mais adequadas para fortalecer o Serviço Nacional de Saúde, prestando “mais e melhores cuidados de saúde a todos”.
Para António Costa, é falsa a tese de que existe uma escolha alternativa entre saúde e défice, sustentando que Portugal tem de continuar a seguir o caminho da “responsabilidade e do bom senso”, reforçando deste modo a ambição que “temos tido ao longo destes dois anos”, o que na opinião do primeiro-ministro permite, simultaneamente, continuar a “fazer aquilo que temos de fazer”, ou seja, ao mesmo tempo que “apresentamos melhores contas públicas, temos também um melhor SNS e uma melhor escola pública”.
É esta a política que o Governo tem seguido, lembrou ainda o primeiro-ministro, dando o exemplo de que, ao mesmo tempo que está a reduzir de forma clara o défice das contas públicas, está a construir 113 novos centros de saúde, a abrir 700 camas de cuidados continuados por ano e a contratar mais de 7900 profissionais para o Serviço Nacional de Saúde.
Menos juros, melhores soluções
Ainda segundo o primeiro-ministro, é graças à boa gestão orçamental do Governo, traduzida, designadamente, no baixo défice das contas públicas, que podemos beneficiar de os mercados estarem a cobrar “menos juros” a Portugal. Uma poupança que António Costa garante que “não vai para os cofres do Estado”, mas para reforçar “já este ano” o orçamento de investimento, dos ministérios da Saúde, da Educação e da Cultura.
Para o ministro da Saúde, que acompanhou o primeiro-ministro nestas duas inaugurações das Unidades de Saúde de Leiria, é impensável que possa haver um bom SNS “se o país não estiver sólido nas contas públicas”, garantindo que o Governo, também neste capítulo, “não vai iludir os portugueses”.
Segundo Adalberto Campos Fernandes, Portugal tem agora “pela frente” 113 novos centos de saúde que “estão neste momento ou a ser lançados ou já em fase de construção”, classificando esta iniciativa como a “maior renovação de sempre da rede de cuidados de saúde primários”.
O titular da pasta da Saúde teve ainda ocasião para recordar que em 2015, quando o Governo iniciou funções, o rácio era de 87% de portugueses com médico de família, enquanto que hoje, em 2018, “estamos a aproximar dos 96%”, reconhecendo que, apesar desta evolução positiva, há ainda trabalho a desenvolver neste campo.