“Não é pela desvalorização dos salários, nem por novas leis laborais que retiram dignidade aos jovens, que retiram dignidade às mulheres, que retiram dignidade às famílias e que retiram dignidade aos mais vulneráveis, que nós poderemos fazer com que a nossa economia cresça. Ela cresce se for capaz de inovar e de ter uma incorporação de tecnologia”, defendeu.
O Secretário-Geral do PS acentuou que a ministra do Trabalho “está desligada da realidade do país”, vincando que “o problema fundamental da economia é um problema de choque de tecnologia, de incorporação de capital intensivo, que tem muito a ver com as questões tecnológicas”.
Na visita a uma empresa que disse ser “uma história de talento, trabalho, visão e um símbolo do que o país deve valorizar”, José Luís Carneiro afirmou que este é “o país que o PS quer construir, com quem investe, com quem cria e com quem não desiste”.
E voltou a defender que o IRC deve apoiar as empresas nos custos energéticos. “Há um dado onde o Governo, do meu ponto de vista, devia trabalhar, que é o dado que tem muito que ver com as questões da competitividade da economia do país, tem que ver com os custos energéticos”, disse.
Segundo José Luís Carneiro, este é “um dos maiores custos das empresas com alta intensidade tecnológica” e onde faria sentido que o IRC funcionasse como “um instrumento para apoiar as empresas” com os custos energéticos, indicando que o PS “não deixará de apresentar propostas sobre esta matéria na altura de discussão do Orçamento do Estado”.
“Não é pelo caminho da desvalorização dos salários, de retirar direitos fundamentais, particularmente à compatibilização da vida pessoal com a vida familiar, que a economia se torna mais competitiva”, reforçou o líder socialista.