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António Costa quer 60% dos jovens no ensino superior até 2030

António Costa quer 60% dos jovens no ensino superior até 2030

O Governo pretende que pelo menos 60% da população com 20 anos de idade frequente até 2030 o ensino superior, defendeu o primeiro-ministro esta manhã, em Amarante.

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António Costa quer 60% dos jovens no ensino superior até 2030

Intervindo numa cerimónia que assinalou a inauguração das obras de remodelação da Escola Secundária de Amarante, o primeiro-ministro, depois de garantir que já no próximo ano letivo “vai haver uma redução do número de alunos por turma em todo o ensino secundário”, manifestou o desejo de que até 2030 pelo menos 60% dos jovens com 20 anos de idade frequentem o ensino superior, lembrando que atualmente a percentagem situa-se nos cerca de 45% de jovens com aquela idade que frequentam este grau de ensino.

Quanto à decisão de o Governo avançar com a redução do número de alunos por turma, António Costa diz estar plenamente consciente de que turmas mais pequenas ajudam não só os professores a melhorar o rendimento individual de cada aluno que tem a seu cargo, como a igualmente a exponenciar o “seu sucesso educativo”, referindo que o maior “défice estrutural com que o país hoje se debate é o défice das qualificações”.

Segundo o chefe do Governo, o país está hoje, com a atual geração, finalmente “a vencer e a recuperar o tempo perdido” de décadas e décadas de uma lamentável “desatenção com a educação”, recordando António Costa que, no princípio deste século XXI, Portugal se debatia com uma percentagem de cerca de 45% de abandono escolar precoce, números que em 2018, como garantiu, inverteram para os atuais 11,8%.

As primeiras palavras do primeiro-ministro nesta cerimónia foram, contudo, para a comunidade escolar de Amarante, que António Costa elogiou, lembrando o bom senso e o sentido de responsabilidade que professores, alunos e dirigentes escolares demonstraram perante a excessiva morosidade das obras, que começaram em 2011, por em todo este longo período em que decorreram as obras, nunca terem “desistido ou deixado de manter a exigência e a persistência de não deixar que estas obras interrompidas não tivessem uma conclusão”.