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António Costa homenageia António Arnaut

António Costa homenageia António Arnaut

Defender o Serviço Nacional de Saúde passa por desenvolvê-lo, reiterou António Costa em Coimbra, na sessão de homenagem ao SNS e a António Arnaut, o ministro responsável pela sua criação, em 1979.

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António Costa homenageia António Arnaut

Segundo o primeiro-ministro, o desenvolvimento do SNS passa por prosseguir o que ainda falta fazer ao nível da rede de cuidados de saúde primários, das novas valências para os mesmos, desde a saúde oral à oftalmologia, mas também dos cuidados continuados, que é “uma necessidade crescente, num país que tem ganho esperança de vida”.

António Costa salientou que “a criação do Serviço Nacional de Saúde é, certamente, um dos maiores ganhos civilizacionais que a democracia nos deu, recordando que há 37 anos não existia o consenso atual no espetro político.

Todavia, o SNS “suplantou todos os receios” e depois de “muitos Governos, múltiplas políticas e prioridades de saúde, permanece e resiste”.

Antes da sessão de homenagem, o primeiro-ministro presidiu à inauguração de um busto do advogado António Arnaut, junto aos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Esta homenagem sucedeu-se à reunião de Conselho de Ministros dedicada à Saúde, que se realizou em Coimbra, também neste quadro comemorativo do SNS.

Menos portugueses sem médico

Na ocasião, o Executivo do PS, através do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, divulgou que o número de portugueses sem médico de família baixará para cerca de 500 mil no final deste ano.

Nos últimos meses foi feita “a maior colocação de médicos de família de que há memória em Portugal”, afirmou o governante, sublinhando que “fecharemos este ano com pouco menos de 500 mil portugueses sem médico de família”.

Além desta, outras importantes medidas, como a instalação (em curso) de 684 camas de cuidados continuados, têm sido adotadas pelo Governo, exemplificou Adalberto Campos Fernandes, destacando a aprovação de um documento importantíssimo sobre a regulamentação dos atos de saúde por parte dos diferentes profissionais ligados ao setor.

O ministro concluiu que a obrigação da tutela “é começar por definir prioridades e dar àqueles que mais precisam aquilo que ‘emergentemente’ necessitam”.