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António Costa elogia capacidades da Marinha portuguesa

António Costa elogia capacidades da Marinha portuguesa

De visita esta manhã à Base Naval de Lisboa, onde na sua primeira visita ao ramo pode verificar as “grandes capacidades” da Marinha, o primeiro-ministro garantiu que o Governo quer avançar, já no próximo ano, com a revisão da lei de Programação Militar, de modo a adaptá-la às “prioridades do desenvolvimento do país”.

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António Costa elogia capacidades da Marinha portuguesa

Nesta sua primeira visita de trabalho à Base da Marinha, o primeiro-ministro elogiou as “grandes capacidades” deste ramo das Forças Armadas portuguesas no desempenho das suas funções no âmbito da Defesa Nacional, atribuições, como salientou, que passam, entre outras, pela investigação, segurança das populações e “informação sobre o imenso potencial que Portugal tem com o mar de que dispõe”.

Segundo António Costa, esta visita revestiu-se de um importante significado porque permitiu fazer uma melhor “avaliação das necessidades” da Marinha, de modo a que “possamos avançar”, como prometeu, para uma Lei de Programação Militar, que corresponda às “prioridades do desenvolvimento do país”.

Nesta sua deslocação à Base da Marinha, o primeiro-ministro, que foi acompanhado pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, pelo secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, e pelo chefe da Marinha, almirante Silva Ribeiro, teve ocasião, a bordo da fragata D. Francisco de Almeida, de percorrer uma exposição sobre o dispositivo dos fuzileiros mergulhadores, Instituto Hidrográfico, Autoridade Marítima Nacional, Comando Marítimo e sobre a Escola de Tecnologias Navais.

Depois desta sua deslocação à Base da Marinha, e segundo o gabinete do primeiro-ministro, outras duas se seguirão, uma à Força Aérea e outra ao Exército.

Modernizar a Marinha

Nesta visita de António Costa, houve ainda oportunidade para ouvir o almirante Silva Ribeiro fazer uma radiografia do ramo das Forças Armadas que dirige, afirmando que a Marinha, que atualmente dispõe de 7780 efetivos, espera preencher, ainda este ano, 90% das suas necessidades de recrutamento, constituindo este aspeto, como vincou, “a principal dificuldade do ramo”, tendo ainda Silva Ribeiro feito referência à renovação da frota, “em parte envelhecida”, mostrando contudo satisfação, por “estar já em curso a modernização de quatro patrulhas costeiros e a construção de dois navios de patrulha oceânicos”.

Comandos são uma mais-valia

O primeiro-ministro nesta sua visita à Base da Marinha teve ainda ocasião para se referir aos Comandos, salientando tratar-se de uma especialidade que “é uma mais-valia para o país”, declarando que o próximo curso vai manter a “exigência” que sempre teve, mas agora, como salientou, dentro de “parâmetros que garantirão a segurança dos formandos”.

Com este referencial estabelecido, como salientou, vai iniciar-se, já no próximo mês de abril, um novo curso de Comandos, que manterá a “exigência habitual”, não deixando, contudo, de garantir a preparação adequada para as missões de quem frequenta o curso, sem descorar a sua segurança, evitando que fiquem “sujeitos a sacrifícios que não sejam necessários”.