António Costa defende novo paradigma de aposta na rede de transportes públicos
“As cidades levaram grande parte do século XX a habituarem-se ao automóvel e agora têm muito pouco tempo para se habituarem a viver sem o automóvel”, salientou António Costa, acrescentando que “esse desafio é crucial para a forma como a humanidade pode ou não sobreviver”.
É por isso, frisou, que “o investimento no transporte público é da maior importância”.
O chefe do Governo, que falava na inauguração do prolongamento do troço da Linha Azul do Metropolitano de Lisboa, entre Amadora Este e a Reboleira, salientou que, devido ao agravamento das alterações climáticas, até 2050 será preciso “mudar o paradigma da mobilidade assente no transporte individual” pelo transporte coletivo e mobilidade suave.
António Costa sublinhou que “o investimento feito nesta estação é muito mais do que a ligação da Reboleira ao centro de Lisboa”, porque, disse, a obra representa “o primeiro grande terminal intermodal da Linha de Sintra”.
O que significa, explicou, “que pela primeira vez temos a integração da linha de comboio com a linha do metro, com o serviço de transporte rodoviário, com o apoio à mobilidade suave pedonal e ciclável, e isto é um marco na intermodalidade e da forma como conceber o transporte público nesta região”.
A nova estação da Reboleira, que hoje entrou em funcionamento, prolonga a Linha Azul da rede de metro, criando um novo interface de transportes com os comboios da Linha de Sintra.