António Costa confiante no maior crescimento desde adesão ao euro
Durante uma visita a uma herdade, no distrito de Beja, António Costa confirmou que Portugal não só teve um crescimento de 2,3% no primeiro trimestre de 2017, mas também e sobretudo que este crescimento poderá alcançar os 3% no segundo trimestre”.
Neste ponto, o governante destacou que as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) já apontam para que Portugal chegue a crescer 2,5%, o que, se se vier a verificar, enfatizou, “é o maior crescimento que o país teve desde a adesão de Portugal ao Euro”.
Em comunicado, após uma missão de duas semanas a Lisboa, o FMI manifestou estar mais otimista em relação a Portugal, prevendo que a economia cresça 2,5% este ano e que a meta do défice de 1,5% seja cumprida.
Na visita de hoje à Herdade Vale da Rosa, o primeiro-ministro congratulou-se com esta previsão do FMI.
“Ainda hoje o FMI veio publicamente reconhecer que temos tido uma evolução que poucos acreditavam, há cerca de um ano, que tivesse sido possível”, vincou, acrescentando que o crescimento da economia nacional tem sido acompanhado de dois fatores da maior importância.
Mais confiança e mais emprego
“Em primeiro lugar, a continuada redução do desemprego e os números também hoje conhecidos de que a taxa de desemprego em abril já foi de 9,5%”, apontou, defendendo que o país tem de “prosseguir esta trajetória” para consolidar os números nesta matéria.
O outro fator, disse, que “é o decisivo para o futuro da economia nacional”, “é a confirmação de que a confiança dos agentes económicos e o clima económico em Portugal têm vindo a atingir máximos” como o país não tinha “há muitos anos”.
“A confiança dos consumidores atingiu o máximo que não alcançávamos desde 1997, já no século passado”, e, em relação ao clima económico, “não tínhamos valores idênticos desde junho de 2003”, precisou.
Durante a visita ao Vale da Rosa, que é o maior produtor português de uvas de mesa, António Costa considerou a herdade “um excelente exemplo” de que, “como em todos setores, a inovação e o conhecimento são mesmo aquilo que faz a diferença e são o ‘motor’ do desenvolvimento” do país.