António Costa apela a esforço conjunto contra pobreza e exclusão
No seu discurso, António Costa referiu o Governo gostaria que “o conjunto das instituições do terceiro sector e em particular as misericórdias e designadamente a Misericórdia do Porto estivessem disponíveis para participar e cooperar, para que, de mãos dadas, pudéssemos fazer aquilo que é necessário fazer”.
O líder do Executivo socialista realçou que “o trabalho com o terceiro sector é absolutamente essencial”, sendo uma área na qual Portugal tem “uma enorme riqueza de instituições das quais o Estado tem que ser parceiro”, remetendo para o exemplo das misericórdias.
E lembrou que “o desafio da erradicação da pobreza e das desigualdades é um dos grandes desafios que a sociedade portuguesa enfrenta e é um dos pilares fundamentais do programa nacional de reformas”.
Segundo sublinhou António Costa, este “é um desafio onde o Estado obviamente tem um papel do qual não se pode demitir, nem se deve demitir”.
“Mas é um papel onde o Estado não deve estar sozinho”, continuou, pontualizando que os esforços públicos precisam de ser acompanhados “por aqueles que, ou por estarem mais próximos das populações como o poder local ou por fazerem parte da sociedade, melhor se podem mobilizar para desenvolvermos este esforço em conjunto”.