ANTÓNIO ARNAUT

A memória de António Arnaut permanece viva no país, em particular no universo socialista. O Partido Socialista sentiu particularmente o desaparecimento da figura do “pai” do Serviço Nacional de Saúde, como ficou evidente nas mensagens do Secretário-geral do PS e de diversos dirigentes nacionais do partido.

Também os autarcas socialistas e as estruturas locais do PS manifestaram o seu sentimento de pesar pela morte de António Arnaut e, simultaneamente, o seu reconhecimento e agradecimento pelo exemplo inspirador que reveste o cofundador do PS.

Os eleitos pelo PS na Assembleia de Freguesia de Rio de Mouro, concelho de Sintra, são disso exemplo, nomeadamente, ao terem aprovado um voto de pesar alusivo ao falecimento de António Arnaut, no qual destacam a sua faceta de “grande resistente e combatente antifascista”, bem como a sua participação “na reunião fundadora do Partido Socialista, em abril de 1973, dando sentido à intervenção politica que mantinha há já vários anos”.

No mesmo voto, os eleitos pelo PS na Assembleia de Freguesia de Rio de Mouro exaltam a personalidade de António Arnaut como sendo “um exemplo de entrega e dedicação à causa da liberdade, da democracia e da defesa dos direitos sociais para todos os cidadãos”, que encontrou a melhor tradução “na criação do Serviço Nacional de Saúde, em 1979” e também “na sua batalha constante por serviços públicos de qualidade”.

A Assembleia de Freguesia de Rio de Mouro, reunida recentemente, manifestou o “seu mais profundo pesar pelo desaparecimento físico do Dr. António Arnaut”, enviando à “família, amigos e camaradas as suas mais profundas condolências” e exortando “a Junta de Freguesia de Rio de Mouro e a Câmara Municipal de Sintra a defender o Serviço Nacional de Saúde em todas as ações e realizações de sua competência”.