Alternativa passa pela aposta no conhecimento
Trinta e dois anos separam as duas gerações destes investigadores de sucesso, mas o empenho e determinação são os mesmos que os levaram a seguir um caminho distinto daquele que têm percorrido até agora, dando o seu contributo ao nível político para mudar o atual rumo do país.
Ambos confessam ter um novo e estimulante desafio pela frente: trabalhar com entusiasmo para ajudar o PS a colocar a aposta na ciência e no conhecimento como motor fundamental do desenvolvimento do país e qualificação dos portugueses.
O “mais velho” destes investigadores que agora dão a cara pelo PS, Alexandre Quintanilha, que se jubilou recentemente no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, reafirma que “o conhecimento não é um luxo” e como deputado promete “contribuir para alterar a trajetória de Portugal. Porque me custa ver que só uma pequeníssima minoria tem beneficiado das alterações introduzidas e que a grande maioria vive pior”.
“Voto em voltar”
Afinando pelo mesmo diapasão, o “mais jovem” destes investigadores que acreditam no projeto do PS, Tiago Brandão Rodrigues, afirma que depois de ter saído do país há mais de uma década, “procurando um contexto científico diferente e uma nova aventura de vida, agora é tempo de me dedicar ao meu país. Este é também um voto em voltar”.
Sendo assim, refere, “a carreira internacional terá, neste momento, que esperar, já que é importante sentir que este será o espaço e o tempo para me poder focar numa outra dimensão e numa outra valência. A ciência é muito mais do que uma profissão, é uma verdadeira forma de ser e estar, assente no prazer em aprender, no resolver de problemas e no abraçar de novos desafios”.
Outra nota em comum a estes dois independentes que enriquecem as listas do PS é a admiração por António Costa e pelo projeto de mudança que protagoniza para o país.
Alexandre Quintanilha afirma que aceitou o desafio de ser cabeça de lista pelo Porto por saber que o secretário-geral do PS “quer apostar no conhecimento como futuro para Portugal”, para além da confiança de António Costa nos independentes e a vontade de renovação.
Já Tiago Brandão Rodrigues considera que “o PS de António Costa é a força que pode fazer com que o nosso país reconquiste algumas das conquistas de Abril, que têm sido maceradas pela ação recente das políticas de austeridade”, acrescentando que “o futuro vai, certamente, moldar-se pelas nossas ações de hoje, pelo que acredito verdadeiramente que, juntamente com muitos outros da geração a que pertenço, poderei ajudar a reconstruir um país melhor”.