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Alternativa de Confiança

Alternativa de Confiança

Esta é uma edição especial do <em>Acção Socialista Digital (ASD)</em>, a segunda desde que este projeto foi criado a 26 de Fevereiro. Este número tem a singularidade de ser produzido no decurso e no próprio local da Convenção Nacional. A equipa do <em>ASD</em> está aqui, no Coliseu dos Recreios. Para ouvir os participantes. Para divulgar o Programa Eleitoral do PS. Para informar os que não puderam vir. Hoje, ao contrário do que é habitual, o <em>ASD</em> é publicado antes das 17h, antes da votação do programa e da sessão de encerramento.

Opinião de:

Alternativa de Confiança

A Convenção Nacional “Alternativa de Confiança” é o culminar de um processo inédito definido pelo nosso Secretário-geral.  António Costa quis que o programa eleitoral fosse elaborado por um método inovador, aberto à participação cidadã e amplamente debatido dentro e fora do partido. Prometeu e cumpriu. Afirmou logo de início que só iria incluir no programa o que soubesse que poderia executar. Por isso, o programa foi antecedido por um documento de orientação estratégica, Uma Agenda para a Década, e sustentado por um estudo macroeconómico, Uma Década para Portugal, que partindo do diagnóstico da situação da economia portuguesa, critica o caminho seguido pelo atual governo e apresenta um cenário económico alternativo. 

Portugal precisa de novas políticas e de um novo governo. Basta de austeridade e sofrimento inútil. Os sacrifícios foram desproporcionais aos resultados e não foram distribuídos de forma equitativa. A classe média foi quem mais sofreu, esmagada pelo aumento colossal de impostos e pela redução dos já baixos salários. 

Por fanatismo ideológico, a coligação de direita quis “ir além da troica” e impôs mais  austeridade que a prevista no memorando de entendimento. Os resultados estão à vista: redução do rendimento disponível das famílias e encerramento de muitas empresas; destruição de quase meio milhão de postos de trabalho; aumento galopante do desemprego de longa duração; níveis de emigração como há muitas décadas não havia, sobretudo de jovens qualificados; queda da atividade económica; aumento da pobreza e das desigualdades. Mesmo o processo de consolidação orçamental está muito aquém do previsto. E a dívida pública continua a aumentar, tendo já ultrapassado os 130% do PIB. As estatísticas confirmam o falhanço do governo: o PIB recuou a níveis de 2000, o emprego a níveis de 1996. Os portugueses vivem agora pior do que antes da chegada da troica.

Os portugueses contam com o PS para fazer diferente e para fazer melhor. Para utilizar melhor os recursos disponíveis. Para gastar melhor sem gastar mais. Para distribuir com equidade e sensibilidade social e não deixar ninguém para trás.

“Trabalhar com rigor para as pessoas” é o lema do PS e foi a metodologia para construir  a alternativa socialista. Uma alternativa tecnicamente sustentada e politicamente avalizada. Uma alternativa séria e credível. Uma alternativa para pôr termo à austeridade e ao empobrecimento do País. Uma alternativa para combater o desperdício e o amiguismo cultivados pela atual maioria. Uma alternativa para promover o crescimento económico e a criação de emprego. Uma alternativa  para garantir critérios de equidade e de respeito pela dignidade humana. Uma alternativa de confiança.