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Alexandra Leitão assume meta de 20% de habitação pública e reafirma ambição inovadora para Lisboa

Alexandra Leitão assume meta de 20% de habitação pública e reafirma ambição inovadora para Lisboa

A candidata socialista à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Alexandra Leitão, reafirmou o seu compromisso com uma cidade mais justa, acessível e voltada para os lisboetas, insistindo numa meta ambiciosa: 20% de habitação pública no parque habitacional da capital. A proposta foi reiterada, ontem, durante um encontro com os partidos da coligação “Viver Lisboa”.

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A sessão de trabalho decorreu na Biblioteca de Alcântara e serviu para debater e aprofundar as linhas orientadoras do programa comum com que a coligação irá disputar as próximas eleições autárquicas.

A habitação, uma das maiores preocupações dos lisboetas, assumiu centralidade no debate, com Alexandra Leitão a defender uma resposta estruturada que combine reabilitação, construção nova, parcerias com cooperativas e instituições privadas — “sempre com regras claras e com o objetivo de devolver casas à cidade”.

“Temos de garantir os 20% de habitação pública. É uma meta que vamos alcançar com ação concreta”, enfatizou, salientando medidas inovadoras como o agravamento do IMI sobre imóveis devolutos, erradicação de devolutos e utilização de terrenos municipais para soluções como casas modulares.

Quatro anos de propaganda que não resolveram os problemas dos lisboetas

A crítica à governação dos últimos quatro anos liderada por Carlos Moedas (PSD) também marcou este encontro, ocasião em que Alexandra Leitão acusou o executivo da direita de ter falhado ao não responder às reais necessidades de Lisboa.

“A cidade está a ser consumida por um turismo predador que expulsa os lisboetas. Lisboa tornou-se um parque temático, como disse recentemente o jornal francês Le Monde”, declarou, apontando que “quatro anos de propaganda não resolveram os problemas estruturais que temos”.

A candidata socialista que lidera a plataforma de esquerda “Viver Lisboa” reforçou ainda a importância da unidade construída no seio desta coligação, descrevendo-a como progressista, responsável e humanista.

E sem escamotear as diferenças, elogiou o espírito construtivo e de compromisso entre as forças políticas envolvidas, lembrando o legado de Jorge Sampaio, antigo Presidente da República e histórico autarca da cidade: “Unir-se nos objetivos e não na uniformização”.

É isso que estamos a fazer em conjunto, uma alternativa sólida e inovadora para Lisboa”, enfatizou.

A coligação “Viver Lisboa” tem vindo a auscultar a sociedade civil, ouvindo especialistas, associações e cidadãos, com vista à elaboração de um programa participado e enraizado na realidade urbana.

Mobilidade, inclusão social, sustentabilidade e segurança urbana — baseada em dados objetivos e não no alarmismo — são, para além da habitação, pilares deste projeto liderado pela candidata do PS Alexandra Leitão que, face às críticas vindas da coligação de direita e de Carlos Moedas, respondeu com firmeza, acusando o atual presidente de câmara de evitar discutir soluções concretas para os desafios da cidade.

“Carlos Moedas continua a não querer discutir Lisboa, preferindo explorar uma perceção de insegurança em vez de apresentar medidas estruturais”, criticou em declarações aos jornalistas, deixando claro que a proposta da coligação “Viver Lisboa” vai além do ruído político e mediático, visando melhor qualidade de vida na cidade.

Com um discurso centrado na moderação democrática e na responsabilidade social, Alexandra Leitão garantiu estar apostada em devolver Lisboa aos lisboetas, liderando um projeto que responderá, de forma concreta e inclusiva, aos problemas reais da capital do país.

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