Agricultura é um sector cada vez mais pujante que alavanca a economia nacional

António Costa falava durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, onde juntamente com o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, presidiu à contratualização de um conjunto de programas de apoio ao investimento e a projetos neste sector.

Questionado na ocasião sobre as previsões do Banco de Portugal, no Boletim Económico de junho, o primeiro-ministro afirmou: “Há pessoas que gostam de previsões. Eu cá por mim gosto mais de factos e os factos é aquilo que eu vejo aqui, é a realidade que vejo aqui, como há três semanas vi na ‘Startup’ em Braga, quando vi ainda há duas semanas contratos de investimento estrangeiro a serem assinados e a surgirem”, uma realidade que mostra vontade de investimento em várias áreas da economia.

António Costa afirmou que o Governo tem vindo a “acelerar” a execução dos fundos comunitários, “quer para a economia em geral quer na agricultura em particular”, criando “apoios públicos que permitam desbloquear as dificuldades de investimento”.

O chefe do Governo sublinhou que a agricultura deu um grande salto em frente e é hoje um sector “pujante” e “cheio de confiança no futuro”, com muito investimento a ser feito e as exportações a crescerem fortemente e de forma sustentada.

Agricultura apostou na modernização e inovação

Costa afirmou que o país tem que aprender com o trabalho feito na agricultura, sector que investiu na qualificação, na modernização, na inovação, permitindo aumentar valor, a produção e a capacidade de exportação.

António Costa, que assistiu à contratualização do projeto 1.000 no âmbito dos apoios ao Pequeno Investimento na agricultura e do projeto 600 no âmbito dos apoios aos Jovens Agricultores, afirmou que “há muita iniciativa, muita vontade de investir e muita candidatura para os apoios ao investimento”.

Segundo o primeiro-ministro, desde o início do ano foram contratualizados cerca de 3.100 projetos e está a ser recuperado “muito do atraso que havia na conclusão da apreciação de projetos”, permitindo que o investimento “seja uma realidade”, tanto na agricultura como noutros sectores.