Afirmar os direitos sociais na Europa é uma prioridade do PS

“Quem considera que não se passa nada e que não é preciso regressar à Europa dos direitos sociais não percebe nada do que se está a passar na Europa”, disse o cabeça de lista do PS, Pedro Marques.

No comício socialista que teve lugar em Aveiro, o ‘número um’ da lista do PS às eleições europeias do próximo domingo, censurou a direita europeia por não eleger os direitos sociais como uma prioridade e criticou o cabeça de lista social-democrata por considerar “utópico e romântico esse novo contrato social para a Europa” que o PS e os socialistas europeus defendem para a União Europeia.

Pedro Marques salientou que os cidadãos europeus exigem “que se volte a governar para as pessoas” e que se “regresse ao tempo em que a Europa era uma Europa de coesão e não uma Europa de desigualdades” que surgiu “após a criação do euro e da crise das dívidas soberanas”.

O cabeça de lista socialista defende que é necessário evidenciar as diferenças que separam as “famílias políticas” europeias, pois, “por demasiados anos”, a falta dessa distinção foi “parte dos problemas” da Europa.

“Tornámo-nos demasiado parecidos, a certa altura, na forma de governar, e as pessoas deixaram de sentir que havia uma verdadeira alternativa”. E foi o Governo português, liderado por António Costa, e as políticas públicas implementadas em Portugal pelo PS que contribuíram para que fosse recuperada e reconhecida “essa alternativa na social-democracia europeia”, disse Pedro Marques.

O candidato sublinhou o reconhecimento e afirmação do Secretário-geral do PS e primeiro-ministro como líder e referência no panorama político europeu.

“António Costa é um dos mais respeitados lideres europeus e nós [Partido Socialista] queremos ter uma delegação forte no Parlamento Europeu que represente dignamente esta mudança de políticas, para isso, precisamos de uma grande vitória no domingo”, apelou Pedro Marques.

No próximo domingo, dia 26, “temos que ir e levar todos a votar para uma grande vitória do PS, que o PS merece e que fará avançar Portugal”, concluiu Pedro Marques.