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Acordo para a Grécia demonstra que a via defendida pelo PS é a via de sucesso

Acordo para a Grécia demonstra que a via defendida pelo PS é a via de sucesso

Um desfecho positivo nas negociações com a Grécia, como se prefigura possível, mostra que há uma via que a todos pode unir no projeto europeu. “Sem a austeridade severa que destrói as economias e sem um radicalismo sem regras que faz colapsar os Estados”. Carlos César considera que fica assim demonstrado que a via que o PS tem vindo a defender é a via de sucesso.

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No seu habitual espaço de comentário na RTP, o presidente do PS sustentou que esta posição equilibrada que os socialistas têm defendido, pondo termo, por um lado, à “austeridade excessiva”, e rejeitando, por outro, o “incumprimento radical”, mostra que é possível uma alternativa, articulando o “incentivo à atividade económica” com “despesa responsável”. Foi esta proposta, observou, que o último congresso do Partido Socialista Europeu aprovou, sendo a que garante maior segurança “do ponto de vista da responsabilidade financeira dos Estados, a par com a sua responsabilidade social e o incentivo ao emprego”.

Para Carlos César, um falhanço com a Grécia constituiria “um desprestígio para a União Europeia” e a inexistência de um acordo significaria uma perda para todos. Lamentou, por isso, o tempo que se levou no arrastar de um processo “que deixou marcas profundas na credibilidade europeia”. A este propósito, não deixou de sublinhar a reação do primeiro-ministro português, “que não pareceu a reação de um chefe de Estado satisfeito com a probabilidade da existência de um acordo”, preferindo adotar um discurso “que coloca mais reservas do que estímulos para que esse acordo se concretize”.

Sondagens mostram apreciação positiva do líder e das propostas do PS

A mais recente sondagem sobre a projeção de voto para as legislativas mereceu também algumas considerações ao presidente socialista. Carlos César salientou alguns dados qualitativos que podem ser observados, tendo destacado, nomeadamente, que 63% dos inquiridos considera que a ação do atual Governo é má ou muito má, “não havendo memória”, diz, “de uma apreciação tão negativa de um Governo”, e que 71% dos portugueses acham que a palavra “mentiroso” é a que melhor se ajusta ao primeiro-ministro. Por outro lado, destacou, António Costa é o líder político que reúne melhor apreciação e as propostas do PS as que recolhem apreciação mais positiva. Exatamente o oposto do que se verifica em relação a Pedro Passos Coelho e Paulo Portas e às propostas da coligação. Motivos que levam o presidente do PS a sustentar que “a coligação de direita não terá muito mais por onde crescer” em relação às intenções de voto que lhe são atribuídas e que haverá “uma predisposição” de percentagem significativa “dos que não sabem ainda onde votar para se decidirem votando no PS”.