A mudança está a acontecer
Segundo António Costa, o Governo tem “procurado provar que aquela mudança que todos queriam, mas muitos receavam não ser possível”, está de facto a acontecer ao fim de ano e meio de governação socialista.
Ao falar na sessão de apresentação da recandidatura do socialista Marco Martins à Câmara de Gondomar, distrito do Porto, o secretário-geral do PS disse que “os números são muito claros” a mostrar essa mudança.
Começou por lembrar que, em relação à criação de emprego, há “mais 170 mil postos de trabalho” e que “o desemprego está a baixar”, chegando aos 9,5%.
Para o líder do PS, “isto significa que quer a economia quer as nossas finanças estão melhores do que estavam há ano e meio”, sublinhando que “o mais importante destes resultados é que se devem aos portugueses, mas sobretudo estão a beneficiar, todos os dias, um maior número de portuguesas e portugueses”.
Lembrando o aumento do salário mínimo nacional, a reposição de cortes nas pensões e as suas atualizações, António Costa apontou também que, “neste mês de agosto, haverá uma atualização extraordinária das pensões, que beneficiará dois milhões de pensionistas”.
Adiantou de seguida que “85% dos concelhos já têm cobertura” total do pré-escolar para as crianças de três anos, referindo igualmente que atualmente há 42 mil adultos a frequentar centros de qualificação no âmbito do programa Qualifica.
Melhorias são para beneficiar as pessoas
Na área da saúde, o secretário-geral destacou haver hoje mais 6.433 profissionais do que há um ano e meio, mais 55 unidades de saúde familiar e 820 camas de cuidados continuados.
Com a redução das taxas moderadoras e o aumento das comparticipações, pontualizou, “os portugueses pouparam no ano passado 62 milhões de euros em despesas de saúde”.
Neste contexto, o líder socialista salientou que “a melhoria da economia e das finanças não são para benefício do Governo” mas “benefício das pessoas”, afirmando que é preciso continuar o trabalho, porque “há muitos problemas por resolver.
Depois, António Costa enalteceu o trabalho desenvolvido por Marco Martins nos últimos quatro anos em Gondomar, afirmando que é naquele “rosto e nome” que “está o futuro” do concelho.
Valeu a pena mudar em Gondomar
Por sua vez, Marco Martins, que se recandidata à Câmara de Gondomar, afirmou ter mais de 85% do seu programa apresentado há quatro anos cumprido, o que “prova que vale a pena mudar”, assumindo desde já um “compromisso: a aposta no crescimento económico, atraindo investimento e criando emprego”.
“Os gondomarenses quiseram há quatro anos e essa mudança aconteceu. Confiaram em nós para levar Gondomar mais longe e assim fizemos. Foi um longo e penoso percurso. Foram imensas dificuldades na gestão, depois de 20 anos de clientelismo, entre outras coisas, foram pedras e pedras no caminho, mas arrumámos e fomos caminhando”, afirmou Marco Martins.
Refira-se que o candidato do PS conseguiu dar “outra imagem” de Gondomar, com obra feita no concelho em áreas como habitação social, educação, desporto e ambiente.