home

A história do PS está ligada à Concertação Social

A história do PS está ligada à Concertação Social

O PS não vê qualquer motivo de intranquilidade na vida política nacional, a não ser a “demora na entrada em funcionamento do Governo liderado por António Costa", afirmou Carlos César aos jornalistas à saída da reunião do grupo parlamentar socialista.

Notícia publicada por:

PS prepara iniciativa de Lei de Bases da Habitação

Para o líder da bancada do PS não há nenhuma razão para que qualquer “organização empresarial ou para que qualquer cidadão” possa pensar que um Governo do PS não venha a colocar no âmbito da concertação social as suas prioridades de diálogo social.

Palavras de Carlos César depois de ouvir o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) dizer, à saída de uma audiência com o Presidente da República, que os acordos entre PS, BE, PCP e PEV parecem querer “esvaziar a concertação social” ameaçando “alguma da estabilidade” legislativa, fiscal e laboral.

O líder da bancada socialista referiu-se também ao apoio que os outros partidos da esquerda deram às propostas do PS em relação à reposição dos salários na Função Pública e da sobretaxa do IRS, afirmando que “não há nenhuma razão” para pensar que “essas iniciativas não terão o seu vencimento”, afirmando que foi destacado um dos vice-presidentes da bancada para a o diálogo e coordenação com esses partidos.

Quanto à eventual dúvida sobre a indigitação de António Costa como primeiro-ministro, Carlos César foi claro ao afirmar que a “sucessão normal no plano institucional daquilo que tem acontecido é a indicação de António Costa como primeiro-ministro”.

O líder da bancada do PS reafirmou não ter nenhuma razão para duvidar que a “normalidade não continue a pautar a evolução política do nosso país”, lembrando que são as próprias entidades externas que isso exigem, insistindo que este novo percurso que Portugal vai fazer é um “percurso que deve estimular todo o nosso país, transmitir tranquilidade a todos os que operam no nosso país, desde os empresários aos trabalhadores, desde os profissionais de comunicação aos analistas, às entidades externas que nos avaliam”.

Lembrou a posição tradicional e histórica do PS na vida política e económica portuguesa, designadamente na concertação social, salientando que o primeiro acordo que se verificou sobre o salário mínimo nacional, “e até de médio prazo, foi impulsionado pelo PS e no âmbito da concertação social”.