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Autarcas socialistas são “garantia de confiança” para os eleitores

Autarcas socialistas são “garantia de confiança” para os eleitores

Convicto de que é nos territórios menos visíveis que começa a transformação de que Portugal precisa, José Luís Carneiro visitou Cuba e Ferreira do Alentejo, onde reafirmou a confiança numa vitória do PS nas próximas Autárquicas.

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Na passagem desta segunda-feira por Ferreira do Alentejo, distrito de Beja, o Secretário-Geral socialista sublinhou que, apesar dos desafios, os municípios liderados pelo PS continuam a ser “uma garantia de confiança” para os eleitores.

“Os portugueses sabem bem que os autarcas do Partido Socialista são a melhor garantia de futuro, de esperança em políticas que conciliam crescimento económico, criação de emprego e justiça social”, afirmou José Luís Carneiro, admitindo que as próximas autárquicas representam, contudo, “uma exigência muito forte” para o PS.

Tal exigência, explicou, fica a dever-se à impossibilidade de recandidatura de mais de 50 atuais presidentes de câmara socialistas, que atingiram o limite legal de 12 anos consecutivos de mandato.

Questionado pelos jornalistas sobre as metas eleitorais do Partido, José Luís Carneiro resumiu claramente a ambição socialista.

“Queremos mais votos para as assembleias de freguesia, mais votos para as câmaras municipais e mais votos para as assembleias municipais”, apontou.

Na deslocação a esta vila alentejana, o líder socialista foi também confrontando com uma notícia avançada ontem pelo ‘Público’, dando conta de que o PSD “fechou mapa autárquico com aposta forte nas grandes cidades” e tem como objetivo ganhar a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), atualmente liderada pelo Partido Socialista.

A este propósito, o líder socialista não deixou margem para dúvidas.

“O PS governa sozinho 148 câmaras municipais e participa em mais quatro, enquanto o PSD, mesmo com coligações, tem 114”, referiu, vincando a confiança na continuidade da liderança do PS no poder local.

Por isso, reiterou, apesar de mais de 50 presidentes de município do PS não se poderem recandidatar, “os portugueses que estão lá em casa sabem bem que os autarcas do Partido Socialista são uma garantia, uma garantia de confiança e de futuro”.

Já sobre a possibilidade de coligações, o Secretário-Geral deixou a porta aberta à decisão das estruturas do Partido.

“Onde as estruturas locais, concelhias e federativas, entendam que tem fundamento, é útil e pode contribuir para servir melhor os eleitores, não deixaremos de ponderar e avaliar essas propostas”, declarou.

Desafio é que nenhum território fique para trás

A visita de José Luís Carneiro ao Alentejo incluiu também uma paragem em Cuba, concelho que, apesar da sua pequena dimensão, foi apontado pelo líder do PS como “exemplo do desafio central da coesão territorial”.

Ao lado de Francisco Orelha, candidato à autarquia local, o líder socialista reafirmou aquilo que move o PS: a política deve estar onde mais falta faz – “com quem conhece o terreno, enfrenta as dificuldades e continua a servir com seriedade e proximidade”.

Neste ponto, fez notar que o desafio de todas as candidaturas autárquicas do PS é assegurar que “nenhum território fica para trás”.

“A candidatura do Francisco e de todos os candidatos autárquicos socialistas no concelho de Cuba é isso mesmo: trabalho no terreno, responsabilidade e confiança”, afirmou, rematando que “é nos territórios menos visíveis que começa a mudança que o país precisa”.

“A coesão territorial não se declara, constrói-se com escolhas, com investimento e com respeito por quem não desiste”, enfatizou depois, concluindo com a importância de reforçar eixos estratégicos para o desenvolvimento regional, como são os projetos do Alqueva, do porto de Sines, do aeroporto de Beja, do futuro Hospital Central de Évora e a melhoria das acessibilidades rodoviárias no Alentejo.

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