“O programa da AD quase não diz nada sobre saúde, embora lá vá colocando a palavra ‘concorrência’ de que tanto gosta. Já o programa da Iniciativa Liberal não podia ser mais claro porque diz que tem como objetivo criar o Sistema Único de Saúde, que é como quem diz, por outras palavras, acabar com o Serviço Nacional de Saúde”, defendeu.
Por isso, frisou, quando se fala numa vontade de aliança entre a AD e a Iniciativa Liberal, “não é uma insistência do Pedro Nuno Santos, não é uma mania do PS, é uma ambição que a direita sempre teve, quando votou contra o SNS, que a direita continua a ter e que a direita nem sempre escreve no programa, mas que há efetivas provas durante os últimos 11 meses de que é isso que está a acontecer”.
Montenegro foge das perguntas para não ser escrutinado
Na sua intervenção, Mariana Vieira da Silva apontou também que, a “cada dia que passa, ficam mais claras as razões da pressa que PSD e Montenegro tiveram nestas eleições”.
“Não são apenas as razões relacionadas com a vida empresarial de Luís Montenegro, com a falta de confiança que cada episódio desta novela Spinumviva nos traz”, referiu.
Mariana Viera da Silva sublinhou que o ainda primeiro-ministro “foge do escrutínio, foge das perguntas dos jornalistas e foge das perguntas do Parlamento, foge de todas as perguntas porque sabe que as respostas não servem e quando as respostas não servem o melhor para ele é não as dar”.
“Luís Montenegro quis eleições para não ser escrutinado e quis que elas fossem tão cedo quanto possível para que o seu Governo não fosse avaliado”, afirmou a cabeça de lista do PS.