“No dia 18 de maio, nós temos duas opções. De um lado, o projeto conservador e liberal [da AD], que põe em causa a estabilidade política, o emprego, o crescimento económico e o equilíbrio das contas públicas”, começou por enunciar.
“A alternativa é o projeto reformista de centro-esquerda protagonizado pelo Partido Socialista e que permitiu, nos últimos anos, o equilíbrio das contas públicas, o crescimento económico acima da média europeia, a redução do desemprego, o aumento sustentável dos salários e das pensões”, defendeu o antigo ministro da Agricultura, durante o comício do PS na cidade alentejana.
Capoulas Santos lembrou que se deveu sempre aos governos do PS algumas das conquistas mais importantes para o desenvolvimento da região, como o projeto do Alqueva, a concretização dos equipamentos hospitalares e o investimento ferroviário, vincando a “relação de confiança” do PS com os eleitores.
“Com o PS sempre avançámos, com o PSD sempre estagnámos ou regredimos”, disse.
Por isso, dirigiu um apelo aos eleitores de esquerda e do centro para que votem nas legislativas e tornem útil o voto no PS, defendendo que só assim se pode combater a direita.
“Por isso, queria apelar aos cidadãos de esquerda, aos cidadãos do centro, a todos aqueles que querem o progresso para o nosso distrito, para a nossa região, para o nosso país, que votem, tornando útil o vosso voto no PS”, afirmou.
Esta é uma batalha, apontou, que é preciso travar com “serenidade e convicção”, defendendo as propostas do PS com “ambição e realismo” e denunciando também “as propostas demagógicas da AD, que a realidade, aliás, começou já a desmascarar”, referindo-se à queda da economia no primeiro trimestre deste ano.
Capoulas Santos reforçou ainda a confiança para o combate eleitoral, aludindo à sua experiência vivida em eleições anteriores.
“Quando vínhamos há pouco do Jardim Público para aqui, fazendo quase o trajeto que fizemos em 2022, o último ano em que eu fui candidato, lembro-me que as conversas que tínhamos era quem é que ia ganhar as eleições. Todas as sondagens apontavam para o PSD e para Rui Rio e, depois, no dia das eleições fomos confrontados com a maioria absoluta do PS”, contou o antigo ministro, que foi eleito deputado sete vezes pelo distrito.
Convencer os indecisos
No comício socialista em Évora, também Luís Dias, cabeça de lista do PS pelo distrito, reforçou o apelo ao voto.
“Faltam nove dias de campanha. Temos uma caminhada intensa pela frente e é preciso convencer todos os indecisos, é preciso virar o voto daqueles que ainda não perceberam que só com o PS é que se pode construir algo com desenvolvimento e alicerçado no progresso. Temos nove dias, nove dias para mostrar a todas estas pessoas a força do PS, mostrar que é com o PS que se resolvem os problemas”, salientou.
Luís Dias vincou ainda que só com o PS “é possível ter a isenção de portagens na A6”, acabar o IP2, concretizar o “grande cluster de saúde de Évora”, “acabar finalmente o hospital que a AD adiou em mais dois anos”, criar “o curso de medicina na Universidade de Évora e com ele, a médio prazo, conseguir fixar mais médicos”.