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PS é aposta certa num “governo de confiança e para todos”

PS é aposta certa num “governo de confiança e para todos”

Ao demonstrarem consecutivamente não serem confiáveis, o Governo da AD e o seu líder, Luís Montenegro, merecem a reprovação dos portugueses nas Legislativas de 18 de maio, uma ideia defendida pelo Secretário-Geral do PS, ontem, em Santarém, num grande comício em que voltou a reafirmar que o voto no PS é a aposta certa para uma mudança segura em Portugal.

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Perante largas centenas de militantes e simpatizantes reunidos no Jardim da Liberdade, em Santarém, Pedro Nuno Santos manifestou a certeza de que, nas últimas eleições, os portugueses “não sabiam quem era o verdadeiro” Luís Montenegro.

Admitindo que o chefe do executivo “tem razão quando diz que é o mesmo que era há um ano”, o líder socialista avisou que, ao fim destes últimos 12 meses, “caiu a máscara” ao primeiro-ministro ainda em funções.

No comício que encerrou o terceiro dia oficial de campanha para as Legislativas, Pedro Nuno Santos deixou claramente expresso que Luís Montenegro e o seu Governo “não são confiáveis e é por isso que merecem perder as próximas eleições”.

Dirigindo fortes críticas à governação da coligação PSD/CDS-PP, o Secretário-Geral do PS começou por focar-se na questão do crescimento económico.

Neste ponto, deplorou que, ”ao contrário do que aconteceu sempre com os governos do Partido Socialista liderados por António Costa”, Portugal esteja “a cair pela primeira vez em muitos anos”.

“A economia portuguesa no primeiro trimestre de 2025 recuou. Caiu mesmo 0,5%. Luís Montenegro não deixa um país a crescer. Deixa uma economia a recuar”, apontou, referindo de seguida “outro indicador que é muito preocupante”.

“É que, neste primeiro trimestre de 2025, nós temos um número de trabalhadores envolvidos em processos de despedimento coletivo como não tínhamos desde o primeiro trimestre de 2013, em plena ‘troica’”, observou Pedro Nuno Santos, indicando haver atualmente mais 47% de trabalhadores envolvidos em processos de despedimento coletivo do que há 12 meses.

Nesta ordem de ideias, o candidato do PS a primeiro-ministro fez notar que Luís Montenegro “não tem nenhuma razão para celebrar”, uma vez que apresenta aos portugueses “maus resultados” em áreas como a saúde, a habitação ou a economia.

Em contraponto, garantiu que o PS, “partido fundador do Sistema Nacional de Saúde”, continua empenhado em reforçar o SNS, condenando, mais uma vez, a estratégia seguida pela AD de procurar desviar recursos públicos do setor para o privado.

Ainda no capítulo da saúde, o líder socialista enfatizou que os “portugueses sabem bem” que “quando aperta, há problemas sérios, é o SNS que nos vale”.

E sobre as razões que levam os socialistas a pedirem a confiança dos portugueses, Pedro Nuno Santos reiterou a determinação da candidatura do PS em “ser um Governo para todos”.

“Nós não queremos um governo para uma minoria”, clarificou.

Numa aplaudida intervenção na qual revisitou algumas das principais propostas socialistas para um novo ciclo governativo em Portugal, o Secretário-Geral socialista renovou o “apelo ao voto no PS”.

“Nós não prometemos tudo a todos, mas aquilo que nós prometemos é para todos”, garantiu, insistindo em que o voto no projeto e na liderança socialistas “é um voto na mudança segura”.

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