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Economia em queda é mais um falhanço que Montenegro deixa ao país

Economia em queda é mais um falhanço que Montenegro deixa ao país

No arranque oficial da campanha para as Legislativas antecipadas de 18 de maio, Pedro Nuno Santos avisa que a falta de visão estratégica e as políticas económicas erradas do Governo da AD vão ter um impacto negativo na vida cidadãos.

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“Uma economia a contrair significa que as pessoas podem perder o emprego e podem perder o salário e significa também que o Estado português vai ter menos receitas para investir na saúde, na habitação e na escola pública”, explicou o Secretário-Geral do PS, ontem, durante o discurso que proferiu no almoço-comício de Viana do Castelo.

Na ocasião, o líder socialista afirmou que o legado que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, tem para deixar ao país é “uma economia a cair”.

“Eles falharam, mas quem irá pagar a fatura é o povo português”, alertou, para de seguida lembrar o que fora feito, durante a governação de Pedro Passos Coelho, em contexto de crise orçamental: “Cortaram nos salários, cortaram nas pensões, cortaram nas despesas sociais”.

E se o executivo de coligação PSD/CDS falhou na economia, o Secretário-Geral do PS fez notar que o maior logro da atual governação de direita é sobretudo na saúde, “a área mais importante para a vida coletiva, enquanto povo e comunidade”.

Neste ponto, fez questão de deixar claro que os socialistas nunca enganaram ninguém, nem esconderam que havia problemas difíceis de resolver na saúde.

“Mas nós estávamos a implementar uma reforma liderada por Fernando Araújo e por Manuel Pizarro, o trabalho estava a ser feito”, disse, responsabilizando Luís Montenegro por prometer, na campanha de 2024, uma solução fácil e rápida dos problemas da saúde, para agora termos “mais urgências encerradas, mais portugueses sem médico de família e as listas de espera para as consultas e para as cirurgias a aumentar”.

Vincando que Montenegro “não tem só um problema de seriedade”, mas também, com este seu governo, demostra ter “um problema de competência”, o Secretário-Geral socialista criticou depois “o custo de vida a aumentar, os salários ainda baixos, a dificuldade em conseguir casa, nomeadamente para os jovens, as listas de espera na saúde a aumentar”.

A ideia do falhanço do Governo em geral, e em particular do primeiro-ministro, foi reforçada na intervenção da cabeça de lista do PS por Viana do Castelo, Marina Gonçalves, que descreveu como “grave” a opção de Luís Montenegro por eleições em vez de esclarecimentos sobre a Spinumviva.

Depois, Marina Gonçalves destacou o trabalho que Pedro Nuno Santos fez pelo distrito enquanto ministro das Infraestruturas, nomeadamente na ferrovia, com os compromissos para o futuro da alta velocidade e para a linha do Minho, ainda na rodovia (Paredes de Coura) e na habitação, acrescentando que o líder socialista “fez mais” no último ano e na oposição, ao assumir o compromisso de abolir o pagamento de portagens no troço da Autoestrada 28 (A28), que beneficiou a população e empresas deste território.

A “trumpização” de Montenegro

Antes do comício em Viana do Castelo, durante uma ação de rua para contacto com a população de Ponte de Lima, o Secretário-Geral do PS apontou que o líder da AD está mais preocupado em aproximar-se do Chega, a propósito dos imigrantes notificados para sair do país, do que em apresentar verdadeiras soluções para os problemas dos portugueses.

A este propósito, o líder socialista disse que Montenegro tenta aproximarem-se do Chega na política migratória, mas que, na realidade, “não há nenhuma diferença do ponto de vista das notificações para abandono voluntário este ano, porque têm sido prática ao longo dos últimos anos”.

A diferença, realçou o líder do PS, é que “desta vez temos um primeiro-ministro que diz que há pessoas que tem de ser expulsas do território nacional, diz isso a sorrir e ainda pede ao Chega para elogiar a sua política”.

“É verdadeiramente a única diferença e nesse caso há uma ‘trumpização’ de Luís Montenegro”, afirmou, referindo-se às políticas do presidente dos Estados Unidos da América.

Depois, avisou que Portugal é, neste momento, governado por alguém “que já mostrou que não é sério”.

No final do primeiro dia oficial de campanha, em Guimarães, Pedro Nuno Santos fez um apelo à mobilização, voltando a defender que “só a concentração da escolha no PS pode garantir a derrota da AD” e assim iniciar-se uma “nova vida em Portugal”.

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