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Pedro Nuno Santos questiona Montenegro e repudia ataque do PSD à liberdade de imprensa

Pedro Nuno Santos questiona Montenegro e repudia ataque do PSD à liberdade de imprensa

O Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje que Luís Montenegro não tem condições de idoneidade para ser candidato a primeiro-ministro, face aos sucessivos episódios de ocultação de informação devida ao país, criticando o PSD pelo ataque à liberdade de imprensa em Portugal.

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“Essa é mais uma razão para que nós não corramos o risco de ter à frente dos destinos do país um partido e pessoas que não têm o respeito pela liberdade de imprensa. É mesmo preocupante, é grave que dirigentes do PSD estejam neste momento a tentar atacar aquilo que é o trabalho da comunicação social e dos jornalistas”, afirmou Pedro Nuno Santos.

O líder socialista falava durante uma ação de pré-campanha, no Mercado Municipal de Torres Vedras, sobre a divulgação da nova declaração de interesses do primeiro-ministro, que adianta mais empresas com as quais a Spinumviva trabalhou e que conseguiram contratos de milhões de euros com o Estado já durante o Governo liderado por Luís Montenegro.

“A questão não é como é que Luís Montenegro é primeiro-ministro, é como é que Luís Montenegro ainda é candidato a primeiro-ministro do nosso país”, salientou o Secretário-Geral do PS.

Para Pedro Nuno Santos, não só “Luís Montenegro não queria mesmo revelar todos os nomes dos seus clientes e atrasou ao máximo aquilo que era uma obrigação declarativa para tentar assegurar que os nomes dos seus clientes não eram conhecidos até a data das eleições”, como “quis dificultar ao máximo a apresentação do nome dos seus clientes”, procurando mesmo intimidar o trabalho da comunicação social.

“Nós temos dirigentes do PSD a fazer um ataque à liberdade de imprensa e ao trabalho dos jornalistas, e ao mesmo tempo um ainda primeiro-ministro que faz tudo o que está ao seu alcance, inclusivamente intimidar jornalistas, para que não revelem aquilo que é obrigatório ser revelado por lei, aquilo que por lei já devia ter sido declarado há um ano”, apontou.

“A situação que hoje vivemos é, de facto, grave, do ponto de vista da confiança nas instituições e é o ainda primeiro-ministro que está a pôr em causa a confiança nas instituições”, concluiu o Secretário-Geral do PS.

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