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Só o PS pode derrotar a AD e dar um novo impulso ao desenvolvimento do país

Só o PS pode derrotar a AD e dar um novo impulso ao desenvolvimento do país

Ao garantir que Portugal pode ter “um governo para todos”, que defenda a construção de mais habitação, que avance com aumentos salariais e de pensões e que invista num Serviço Nacional de Saúde mais forte, Pedro Nuno Santos voltou a pedir a confiança dos eleitores na candidatura socialista e alertou para os riscos da dispersão de votos, lembrando que só o PS pode derrotar a AD e dar um novo impulso ao desenvolvimento do país.

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Num penúltimo debate que o colocou frente a frente, ontem, na RTP, com o líder do PCP e da representação da CDU, Paulo Raimundo, o Secretário-Geral do PS sublinhou que uma candidatura responsável à governação do país “não pode fazer promessas que coloquem as empresas em situação de não serem capazes de responder”.

Ao assinalar que as promessas eleitorais comunistas encaixam melhor no discurso de campanha do que na realidade, o líder socialista fez questão de alertar para o perigo das “grandes promessas”, enfatizando que a coragem na política está precisamente “em ir ao limite daquilo que é possível”, algo que o PS fará na liderança de um novo ciclo governativo.

Indo mais longe, sinalizou que os comunistas fazem “propostas que ficam bem como promessa, mas depois não têm aplicabilidade”.

Já sobre a possibilidade de entendimentos entre comunistas e socialistas, Pedro Nuno Santos começou por apontar ao PCP o “erro histórico” de equiparar o PS e a AD.

“Infelizmente e reiteradamente faz uma equiparação errada”, afirmou, recordando que nas anteriores legislativas, de março de 2024, os socialistas não saíram vencedores, pelo que respeitaram o resultado eleitoral e deram condições de governabilidade e de estabilidade a Portugal.

“Não queríamos levar o país novamente a eleições em outubro”, explicou, para de seguida clarificar que o Partido Socialista “não deu estabilidade à AD”, demonstrado grande sentido de Estado ao dar, isso sim, “condições de governabilidade a Portugal”.

Saúde é o maior falhanço de Montenegro

A entrada no tema da Saúde trouxe o Governo para o debate, com o líder do PS a recordar ser esta a área da governação de “maior falhanço de Luís Montenegro e das suas políticas”.

“Enganou-se os portugueses”, acusou, apontando que as pessoas têm hoje “muito mais problemas” no acesso à saúde do que há um ano.

A este propósito referiu o caso da oncologia pediátrica, que “nenhum privado trata porque não é um negócio”.

“Um hospital público nunca diz que não a ninguém, por isso defendemos a fixação de profissionais, a revisão das regras de progressão na carreira, condições de alojamento e também uma mudança na filosofia do SNS para, em vez de tratamento, apostar na prevenção, garantindo que as doenças crónicas se mantêm estabilizadas”, sustentou.

Ainda sobre o SNS, o líder socialista falou da necessidade de mudar de paradigma no apoio domiciliário e de avançar com a saúde oral e mental no sistema público.

Em jeito de síntese, reiterou o compromisso socialista com a defesa inabalável do Sistema Nacional de Saúde, recordando que o investimento em saúde pública foi recorde com os governos socialistas e aproveitando também para confrontar Paulo Raimundo com o facto de o PS ter feito um aumento extraordinário de pensões já depois do PCP ter chumbado o seu Orçamento do Estado.

Imigração humanista e regulada

Abrindo o dossiê da imigração, o Secretário-Geral voltou a censurar o executivo da AD por usar números que ninguém pode verificar no intuito de instrumentalizar este tema na sua campanha eleitoral.

E insistiu que o Partido defende uma entrada de migrantes no país “humanista e regulada”, privilegiando “canais regulados e legais” e “protegendo os que cá estão e os que vêm trabalhar”.

A terminar, e a propósito da retirada do apoio ao candidato autárquico por Vizela, Pedro Nuno Santos não deixou margem para qualquer dúvida.

“Em matéria de violência doméstica o PS não vacila”, disse.

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