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PS unido por candidatura presidencial vencedora e com a matriz dos valores socialistas

PS unido por candidatura presidencial vencedora e com a matriz dos valores socialistas

Sem ceder às pressões impostas pela Comunicação Social, num processo para as eleições presidenciais de 2026 que descreve como “precipitado”, Pedro Nuno Santos reitera que os socialistas vão aguardar, unidos, o tempo necessário para – uma vez manifestada a vontade dos candidatos da área política do Partido –, a Comissão Nacional poder decidir a quem o PS dará apoio.

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Em declarações proferidas, sábado passado, em Setúbal, o Secretário-Geral socialista deixou claro que o PS não atravessa nenhuma etapa de “indefinição ou hesitação”, estando, aliás, “consciente de que deve estar o mais unido possível” no apoio a um candidato presidencial único, mas “aguardando pela manifestação da vontade dos que querem concorrer sem um calendário definido”.

No final da Comissão Nacional do Partido dedicada ao tema das presidenciais, o líder socialista assegurou que a reunião decorrera de forma “muito pacífica e participada”, saindo dela um “partido consciente de que deve estar o mais unido possível no apoio a um candidato” a Belém.

Lembrando que o PS não tem “o direito de impor candidaturas”, uma vez que “as pessoas são livres de avançar ou não”, Pedro Nuno Santos reiterou ter preferência por uma candidatura única, da área política socialista, defendendo que, deste modo, “terá mais força”.

Desta Comissão Nacional saiu também, avançou o líder do PS, a ideia clara de que os socialistas querem “um Presidente da República que partilhe a mundividência e a matriz de valores do Partido”.

“Isso é fundamental”, enfatizou, acrescentando que o candidato presidencial que o PS vier a apoiar precisa ainda de ser alguém “que tenha competência, um percurso político e profissional e a capacidade de representar Portugal no mundo à dimensão daquilo que o nosso país nos habituou”.

A propósito dos diferentes nomes que têm vindo a ser apontados na área do PS, o Secretário-Geral socialista assinalou que “todos conseguem cumprir estas competências e características”.

“Agora temos de esperar pelo momento em que essa vontade é manifesta de forma inequívoca para depois decidirmos”, reforçou, indicando que a decisão será tomada pela Comissão Nacional do Partido.

Passar para a fase da campanha e combate aos candidatos da direita

Neste ponto, fez notar que, apesar de ainda não haver o apoio a um candidato definido, os nomes que se falam da área socialista “estão à frente do candidato do centro-direita”.

“Acho que isso é um sinal forte de que o candidato que surgir da área do centro-esquerda tem uma grande possibilidade, não só de travar a segunda volta, mas de ganhar essa segunda volta”, sustentou Pedro Nuno Santos, criticando que o atual processo em torno das eleições para a Presidência da República do próximo ano tenha sido “precipitado”, “não pelos partidos nem pelos potenciais candidatos, mas pela Comunicação Social”.

“Neste momento o que nós precisamos é que quem tenha vontade manifeste essa vontade, para então depois o Partido Socialista decidir quem é que apoia”, pontualizou, insistindo em que a sua “única preferência” é por uma “candidatura vencedora”.

“Sou Secretário-Geral do PS e para mim é isso, e só isso, que quero: uma candidatura com potencial de vencer as eleições”, disse no arranque da Comissão Nacional, numa intervenção que aproveitou para lamentar os ataques na praça pública contra socialistas.

A este propósito, indicou que “as críticas devem ser deixadas para os adversários do Partido”, apelando a uma discussão feita em público e não em ataques pessoais.

Vincando ser “importante passar para a fase da campanha e combate aos candidatos da direita”, Pedro Nuno Santos aproveitou para referir que o candidato do centro-direita “está em claras dificuldades” em relação ao PS.

“O candidato que, durante anos, falou para milhões de pessoas está atrás nas sondagens em relação a socialistas que nem apresentaram candidatura”, atirou.

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