home

“O PS não compactuará com cortes nos direitos adquiridos dos trabalhadores”

“O PS não compactuará com cortes nos direitos adquiridos dos trabalhadores”

Atento às investidas do governo contra a manutenção e sustentabilidade do sistema público de Segurança Social, Pedro Nuno Santos admite não estar descansado relativamente às anunciadas intenções da tutela de rever o regime de pensões, avisando para a iminência de um recuo negativo nos direitos adquiridos de quem trabalha ou trabalhou uma vida inteira.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

Em declarações feitas à margem da visita que realizou, esta manhã, ao projeto RAIZ, em Aveiro, o Secretário-Geral do PS afirmou que o partido encara com preocupação a criação de um grupo de trabalho para rever as pensões, criticando, em concreto, o nome escolhido para coordenar o processo.

Na ocasião, o líder socialista salientou ser “muito clara” a posição defendida pelo economista Jorge Bravo nesta matéria, vincando que o facto de ter sido escolhido “não é irrelevante”.

“Sabemos que quem foi escolhido para chefiar o processo entende que é preciso colocar parte dos descontos dos contribuintes da Segurança Social em sistemas de capitalização, provavelmente privados”, avisou Pedro Nuno Santos.

Insistindo na ideia de que “o nome escolhido para liderar o grupo de trabalho diz muito sobre o que poderá ser o resultado deste processo”, o Secretário-Geral socialista enfatizou a necessidade de defender o sistema de repartição que vigora na Segurança Social, em detrimento da capitalização.

Depois, reagindo às recentes declarações da responsável pela tutela, dando garantias de que o governo não irá mexer em direitos adquiridos dos pensionistas, o líder do PS assinalou não haver condições para se ter confiança.

“Não venha a senhora ministra dizer que não há motivos de preocupação, até porque há”, alertou, deixando claro que “o PS não compactuará com cortes nos direitos adquiridos dos trabalhadores”.

Para Pedro Nuno Santos, com a escolha deste grupo de trabalho, “o Governo do PSD/CDS revela a sua verdadeira agenda para as pensões: cortar direitos adquiridos”.

Já numa nota publicada ontem, Pedro Nuno Santos avisara que este ataque do executivo da AD tem alvo definido.

“É o direito à reforma antecipada”, pontualizou, evidenciando que a direita voltou ao guião de sempre.

“Querem criar uma falsa perceção para fragilizar publicamente a Segurança Social e abrir espaço à privatização”, denunciou, afiançando que “o PS vai continuar a defender um sistema público, forte, solidário e com financiamento justo para proteger todas as gerações”.

ARTIGOS RELACIONADOS