“É importante que nessa luta no quadro institucional português haja um balanceamento, um equilíbrio e uma pluralidade na composição dos diversos órgãos de soberania e por isso a eleição de um representante que seja de uma área política ampla do centro e da esquerda é muito relevante para fazer essa compensação e garantir esse equilíbrio”, afirmou.
“Para os socialistas, e para mim como socialista, é importante poder votar em alguém que, representando esse espaço, seja um candidato sólido, com experiência e conhecimento, quer no plano nacional, quer no plano europeu”, acrescentou Carlos César, à margem da inauguração da sede de campanha do PS de Mação para as eleições autárquicas.
O presidente do Partido Socialista apontou, como desejável, o perfil de alguém “com conhecimento no âmbito das relações internacionais e da complexidade do momento que hoje vivemos no mundo, e que traz sem dúvida consequências no nosso país. Portanto, a escolha de um candidato creditado e com esse passado documentado seria a melhor escolha que eu faria para votar”, declarou.
Vencer as autárquicas e quebrar o “enguiço” em Mação
Sobre a candidatura socialista à autarquia de Mação, no distrito de Santarém, protagonizada por José Fernando Martins, Carlos César revelou a convicção de que é possível quebrar um “enguiço” que dura há 48 anos no concelho.
“O Partido Socialista está aqui numa candidatura que não é apenas uma candidatura de socialistas, é uma candidatura de socialistas e de não socialistas, empenhados na mudança, na inovação, empenhados num projeto que não pretende dividir, num projeto com entusiasmo, para quebrar inércias”, declarou.
Carlos César, que esteve acompanhado pelo deputado e presidente da Federação de Santarém, Hugo Costa, e pela também deputada eleita pelo distrito, Mara Lagriminha, entre muitos autarcas e militantes, traçou depois o objetivo do PS para as eleições autárquicas deste ano.
“O Partido Socialista o que quer é vencer no maior número de câmaras possíveis, no maior número de juntas possíveis, de ter a presidência da Associação Nacional de Municípios e da Associação Nacional de Freguesias”, declarou.
“E é para isso que estamos a trabalhar, sendo certo que exigimos a todos os socialistas por todo o país que façam o melhor por isso. E o melhor por isso é apresentar os melhores recursos humanos possíveis, não serem nunca sectários e terem o sentido de absorção de pessoas que não sejam socialistas também nos podem ajudar para que Portugal seja melhor freguesia a freguesia, concelho a concelho, município a município”, concluiu o presidente do PS.