Foi esta a ideia central deixada pelo Secretário-Geral do PS perante as centenas de militantes e simpatizantes que lotaram o Fórum Braga, ocasião que aproveitou para afirmar a vontade socialista de conquistar mais autarquias neste distrito, especialmente a capital.
“Nós governamos, e bem, algumas câmaras municipais, mas queremos ganhar mais, desde logo Braga, a capital de distrito”, declarou Pedro Nuno Santos, assegurando que o partido está “bem lançado, com candidatos a todas as autarquias”.
No caso concreto da edilidade de Braga, o líder socialista garantiu que o PS “está profundamente unido e coeso à volta da candidatura de António Braga”.
“Vamos, finalmente, poder dar a Braga o caminho do dinamismo e da inovação que perdeu”, afirmou o Secretário-Geral, lamentando que a cidade se encontre, atualmente, “paralisada e estagnada”.
Neste ponto, Pedro Nuno Santos fez notar a experiência e a elevada qualificação com que conta o candidato socialista António Braga e agradeceu o empenho dos dirigentes das concelhias do PS, especialmente aos camaradas Vítor Hugo Salgado e Pedro Sousa, respetivamente presidentes da Federação e da Concelhia de Braga, na escolha e no apoio aos candidatos.
Grande Área Metropolitana de Braga é principal desafio
Na qualidade de anfitrião, António Braga iniciou a sua intervenção recordando algumas das ações dos governos socialistas, particularmente a rede de ensino pré-escolar gratuita e a unidade hospitalar do distrito, apontando de seguida a necessidade de fazer uma aposta em medidas que criem condições para a “fixação de jovens quadros e suas famílias”.
Como principal desígnio nos próximos quatro anos, o candidato socialista à edilidade bracarense defendeu a criação de uma grande área metropolitana.
“Temos de colocar um desafio a todos nós, que é criar a Grande Área Metropolitana de Braga e com ela reivindicar mais apoios para os transportes e para as infraestruturas”, enfatizou o candidato do PS, lembrando que “são 850 mil pessoas que vivem no distrito e que merecem o esforço da criação desta comunidade urbana”.
Por sua vez, Vítor Hugo Salgado, líder da Federação de Braga e também o rosto da continuidade socialista em Vizela, fez questão de afirmar que “o PS é a verdadeira opção” de progresso no poder local de Braga e de Portugal, sublinhando que uma estratégia vencedora para as eleições autárquicas precisa focar-se no respeito pela vontade das concelhias, no diálogo com os vários interlocutores concelhios e pela defesa da democracia nos órgãos internos do PS.
Crescimento que chegue a toda a gente
Também em Vila Nova de Famalicão os socialistas reafirmaram a determinação do PS, enquanto maior força política autárquica do país, em continuar a honrar o seu compromisso com as pessoas e a transformar territórios para o progresso.
No almoço de apresentação da candidatura de Eduardo Oliveira à Câmara de Famalicão, Pedro Nuno Santos afiançou que a marca distintiva do Partido Socialista está na sua política social, que “coloca as famílias, as crianças, os idosos, e o desenvolvimento das comunidades no topo das prioridades de ação”.
No contraponto a uma governação de direita que descreveu como “profundamente incompetente” e sem “uma visão e um desígnio para o país”, o líder do PS apelou à mobilização do partido, visando concretizar a “grande tarefa” de ganhar as Autárquicas e renovar a sua proposta política para o país.
“Queremos continuar a ser a maior força política autárquica de Portugal”, sublinhou, defendendo que a aposta é pôr o país a crescer, mas que esse crescimento “chegue a toda a gente”.
“Quando ouvimos e respeitamos as pessoas governamos melhor”, disse Pedro Nuno Santos, vincando que os candidatos do PS gostam de estar perto das pessoas e entre elas, “porque sabem que governarão melhor a ouvir e a sentir”.
“O nosso maior desafio é encontrar as respostas para os portugueses, para os homens e mulheres que trabalham todos os dias e que se sentem legitimamente zangados por não verem as suas vidas a progredir”, apontou o Secretário-Geral, garantindo o empenhamento dos candidatos socialistas na produção de riqueza nos seus territórios, “de uma riqueza que não chegue apenas a uma minoria da população”.
“E esta é uma das maiores diferenças entre o PS e o PSD”, resumiu.
Candidatos às autarquias de Braga
Com o objetivo de conquistar oito câmaras não socialistas, renovar o mandato de quatro autarcas (Cabeceiras de Basto, Fafe, Póvoa de Lanhoso e Vizela) e levar um novo rosto à liderança de uma das edilidades socialistas cujo presidente atingiu o limite de mantados (Guimarães), o PS avançou já com 13 cabeças de lista, ficando por indicar o candidato de Terras do Bouro.
Amares – Pedro Costa
Barcelos – Armandina Saleiro
Braga – António Braga
Cabeceiras de Basto – Francisco Alves
Celorico de Basto – Eugénio Carvalho
Esposende – Pedro Leite
Fafe – Antero Barbosa
Famalicão – Eduardo Oliveira
Guimarães – Ricardo Costa
Póvoa de Lanhoso – Frederico Castro
Vieira do Minho – Filipe Oliveira
Vila Verde – Filipe Silva
Vizela – Vítor Hugo Salgado
