“Eliminar a propina é uma forma de promover e projetar a língua e a cultura portuguesas no mundo e o seu valor económico, cultural, político e diplomático”, realçou Paulo Pisco, que apresentou a proposta socialista.
O deputado do PS eleito pelo círculo da Europa acrescentou que a revogação da propina “cria melhores condições de futuro para os jovens portugueses e lusodescendentes e dá um importante contributo para reforçar a sua ligação afetiva ao país dos seus pais e avós”.
A proposta de lei do PS, que revoga no Orçamento do Estado para 2025 a taxa de inscrição no EPE, foi aprovada, refira-se, com os votos contra do PSD e do CDS, partidos do Governo, que em outubro, pela voz do secretário de Estado das Comunidades, anunciara o seu compromisso com o fim da propina.
No debate que decorreu na passada quinta-feira, contudo, PSD e CDS apontaram para um decréscimo faseado e votaram contra a proposta apresentada pelo PS.