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Ânsia eleitoral do Governo tira financiamento aos serviços públicos essenciais para os portugueses

Ânsia eleitoral do Governo tira financiamento aos serviços públicos essenciais para os portugueses

Ao beneficiar de contas públicas equilibradas e da situação orçamental confortável deixada pelo PS, o Governo arrisca prescindir de milhares de milhões de euros de receita fiscais fundamentais para os serviços públicos do país, revelando uma preocupante ânsia eleitoral que penalizará o Estado social e os portugueses. O alerta foi deixado, esta manhã, por Pedro Nuno Santos, no final da visita que realizou ao Polo de Saúde de Carcavelos.

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Na ocasião, o Secretário-Geral do PS salientou que o anterior governo liderado pelo Partido Socialista conseguiu reduzir substancialmente a dívida pública nacional, tendo deixado “uma situação orçamental e financeira suficientemente confortável” e que permite agora ao atual executivo “anunciar e tomar medidas com elevado custo orçamental”.

Referindo que a boa saúde orçamental e financeira de Portugal é reconhecida nacional e internacionalmente, constituindo “um dado que ninguém pode negar”, o líder do PS sustentou que esse ganho socialista, que tem permitido ao atual Governo chegar, por exemplo, a acordo com alguns setores profissionais, não deve dar margem para descuidar importantes investimentos em serviços públicos essenciais para as pessoas.

Criticando a opção da direita por elevados cortes na receita fiscal por via de uma redução do IRC e do IRS Jovem que apenas beneficia alguns poucos, Pedro Nuno Santos apontou que tais medidas terão como consequência que “o Estado português, o Estado Social, o Serviço Nacional de Saúde e a escola pública irão perder receitas fundamentais”.

“E nós temos que ter consciência de que prescindir dessa receita orçamental, que está a ser destinada para os que menos precisam, para quem ganha mais, significa tirar receita orçamental para investir nos serviços públicos”, enfatizou.

Já a propósito do anúncio feito na véspera pelo ministro das Finanças indicando que a descida de IRC, a par de outras medidas fiscais anunciadas no pacote de medidas para a economia, será aprovada através de um pedido de autorização legislativa e não no Orçamento do Estado, Pedro Nuno Santos sublinhou ser urgente e necessário que o executivo de Montenegro cesse com as artimanhas.

“Temos de nos deixar de truques na política. O Orçamento de Estado vai refletir tudo o que, entretanto, for aprovado”, afirmou.

Sobre a visita ao Polo de Saúde de Carcavelos, o Secretário-Geral do PS fez questão de reafirmar a importância central do SNS para os socialistas e para todo o país, muito especialmente quando se fala de “um orçamento e de um governo ou de um Estado que prescinde de receita”.

“A receita orçamental é importante para financiarmos os serviços públicos, desde logo os cuidados de saúde e os cuidados de saúde primários”, vincou, evidenciando aquelas que são as prioridades do PS em matéria de investimento público, de política e de administração das receitas do Estado português.

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