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Direita é sinónimo de “confusão no plano nacional e também na Madeira”

Direita é sinónimo de “confusão no plano nacional e também na Madeira”

O Partido Socialista continua a ser uma força política incontornável na vida democrática da Madeira, afirmou Pedro Nuno Santos, no rescaldo das eleições legislativas regionais antecipadas de ontem, ocasião em que lamentou “a confusão que a direita instalou também naquela região autónoma”.

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Ao comentar os resultados da passada noite eleitoral, que deixaram ainda em aberto as cores que vão compor o novo executivo regional, o Secretário-Geral rejeitou interferir em qualquer decisão sobre eventuais alianças dos socialistas madeirenses, sublinhando que “governa quem consegue ter uma maioria”.

Numa reação difundida desde a sede nacional do Largo do Rato, em Lisboa, o líder socialista destacou que o PS, ao manter o número de mandatos (11) conquistados nas regionais de setembro de 2023, “tem quadros de grande qualidade e está sempre em condições de garantir uma mudança na Madeira”, ao passo que “o PSD obteve o seu pior resultado de sempre”.

Instado pelos jornalistas a comentar declarações do líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, sobre a disponibilidade dos socialistas para dialogar e construir alternativas de Governo ao PSD, Pedro Nuno Santos invocou o respeito pela autonomia regional.

“Nunca é bom estarmos sistemicamente em eleições, mas tem de haver estabilidade com uma maioria”, sustentou de seguida o Secretário-Geral, apontando que “à direita é confusão no plano nacional e agora à direita é confusão também na Madeira”.

Numa declaração que iniciou com uma saudação a todo o povo madeirense, restantes partidos e particularmente ao PS, Pedro Nuno Santos exprimiu igualmente o desejo de que “se consiga encontrar, neste quadro parlamentar fragmentado, uma solução de governabilidade que garanta estabilidade política à Madeira”.

O líder do PS aproveitou ainda esta declaração para responder a Luís Montenegro e ao seu Governo de direita, considerando que aquilo a que se continua a assistir no país “é a uma grande arrogância por parte de quem tem os mesmos deputados que o PS” na Assembleia da República.

E não é com arrogância que se consegue “o que quer que seja”, atirou Pedro Nuno Santos, considerando que “o mais importante são as políticas que vão sendo apresentadas”.

A este propósito, reiterou as críticas que tem feito ao executivo PSD/CDS-PP por governar “para uma minoria da população”, vincando que “a cada pacote de medidas que a AD apresenta, mais se distancia do PS”.

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