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“Só o PS pode garantir estabilidade política, económica e social na Madeira”

“Só o PS pode garantir estabilidade política, económica e social na Madeira”

“É hora de mudar como se governa e como se vive na Madeira” garantiu Pedro Nuno Santos, durante o comício de campanha realizado sábado, na cidade do Funchal, ocasião em que manifestou confiança em que “a mudança vai acontecer agora, com a vitória socialista nas eleições legislativas regionais de 26 de maio”.

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Perante várias centenas de militantes e simpatizantes que se reuniram na praça junto ao Parlamento madeirense, o líder socialista enfatizou que “só o PS pode garantir estabilidade política, económica e social na Madeira”.

Ao responsabilizar o PSD pela pobreza que distingue pela negativa esta região insular, o Secretário-Geral do PS criticou fortemente a “incapacidade” demonstrada pelas sucessivas governações laranja ao longo de quase meio século.

“Até agora não conseguiram resolver os problemas da habitação e da saúde na Madeira e no Porto Santo”, frisou, assinalando que o modelo de desenvolvimento económico regional imposto pelos sucessivos executivos do PSD “está totalmente esgotado” e a precisar com urgência de “ir além do turismo e imobiliário”.

A este propósito, Pedro Nuno Santos referiu que a ausência de oportunidades e de esperança tem custado à Madeira, só na última década, 17 mil habitantes, “a maioria esmagadora, jovens”.

“O que se cola hoje a Miguel Albuquerque é incompetência e instabilidade”, atirou, contrariando veementemente a tentativa de normalização do elevadíssimo risco de pobreza existente na região ensaiada recentemente pelo presidente demissionário Miguel Albuquerque.

“A Madeira é a região mais pobre do país e aqui também não podem culpar os socialistas, a responsabilidade é mesmo do PSD. A responsabilidade é mesmo de Miguel Albuquerque e ele sabe que é. Ele sabe que a responsabilidade por nós termos na Madeira a região mais pobre do país é dele. Ele tanto sabe que tenta normalizar”, denunciou Pedro Nuno Santos.

Perante um mar de bandeiras brancas e vermelhas do PS e também da Região Autónoma da Madeira, o líder socialista lembrou que, de acordo com o relatório “Portugal, Balanço Social 2023” apresentado esta semana, a taxa de pobreza na Madeira está 10 pontos percentuais acima da média nacional e nove pontos percentuais acima, também, dos Açores, sendo atualmente a região mais pobre de todo o país.

Desde o púlpito, Pedro Nuno Santos fez de seguida uma efusiva referência ao candidato socialista a presidente do Governo Regional, destacando a “experiência governativa” e “provas dadas” de Paulo Cafôfo, tanto na liderança da Câmara Municipal do Funchal como na pasta das comunidades portuguesas.

“Toda a gente sabe, em qualquer ponto do globo, quem é Paulo Cafôfo”, destacou, manifestando o orgulho e a confiança dos socialistas neste “valioso quadro socialista” que representa “uma verdadeira alternativa de mudança para a Madeira”.

Quanto à desgastada imagem da bengala usada contra Cafôfo, Pedro Nuno Santos foi categórico ao dizer que “o nosso candidato tem um percurso que fala por si e não precisa de bengalas”.

“Estamos aqui para apoiar-te Paulo. Estou aqui para expressar-te o apoio incondicional do PS“, disse, contrapondo que o oponente laranja “não pode dizer o mesmo”.

“Nem mesmo Luís Montenegro acredita no candidato do PSD para a Madeira”, frisou, lembrando que “são 48 anos de poder que não acabam orgulho”.

“Eles sentem vergonha porque não acabam bem”, rematou.

Desta vez vai ser!

Horas antes, à frente da caravana do Partido Socialista que coloriu as ruas do centro do Funchal com as tonalidades das gerberas que passavam de mão em mão, o Secretário-Geral do PS, acompanhado pela cabeça de lista às europeias, Marta Temido, também de visita à Madeira, deixou garantias de mudança na estabilidade.

Desde o conhecido Mercado dos Lavradores até perto da Sé Catedral do Funchal, Pedro Nuno Santos liderou a arruada socialista, apresentando Paulo Cafôfo como “um grande candidato, com experiência governativa”.

O Secretário-Geral do PS transmitiu aos populares “muita confiança” numa mudança governativa na região: “Desta vez vai ser!”

Animada por uma pequena banda, a ação de campanha arrancou ao som do “Bailinho da Madeira” e dos parabéns a Paulo Cafôfo, que celebrava 53 anos de vida.

A comitiva recebeu palavras de força e a confiança de que “tudo é possível”.

“Nós temos mesmo de mudar e todas as razões nós temos do nosso lado, para que, finalmente, ao fim de 48 anos, haja uma mudança que liberte a Madeira”, defendeu Pedro Nuno Santos, em declarações públicas que aproveitou para antecipar que Cafôfo “será um grande presidente do Governo Regional da Madeira”.

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