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Marta Temido defende plano europeu para habitação acessível e agenda de progresso ao serviço dos cidadãos

Marta Temido defende plano europeu para habitação acessível e agenda de progresso ao serviço dos cidadãos

A cabeça de lista do PS às eleições europeias, Marta Temido, defendeu “uma Europa de valores, de soluções e de resultados”, que “transforme a vida dos cidadãos”, dando como exemplo a criação de um plano europeu para habitação acessível.

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“Ambicionamos um Plano Europeu para a Habitação Acessível que, embora não seja uma matéria atribuída à União Europeia pelos tratados, concretize o direito à habitação em condições dignas e a preços comportáveis, não só para os mais necessitados, mas também para as classes médias”, apontou Marta Temido, na apresentação do Manifesto Eleitoral do PS às eleições europeias de 9 de junho, esta quinta-feira, em Lisboa.

Falando na sessão, que decorreu no espaço da Pala do Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, com a presença do Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, dos candidatos e dos eurodeputados socialistas, Marta Temido apresentou “um manifesto progressista, que ambiciona uma Europa socialmente mais justa e solidária, capaz de abraçar as transições verde e digital, sem deixar ninguém para trás”.

“Uma Europa de valores, mas também uma Europa de soluções e resultados, que transforma a vida concreta dos europeus”, acentuou a candidata socialista, avisando para o que está em jogo nestas eleições, num momento em que o projeto europeu enfrenta “inúmeras ameaças”.

A primeira dessas ameaças, enfatizou, resulta de um cenário em que “o continente europeu se vê novamente confrontado com os horrores da guerra”, com a agressão da Rússia à Ucrânia, sendo, pois, “fundamental deixar claro” o que se quer.

“O projeto europeu é, e sempre foi, desde a sua génese, um projeto de paz. A integração europeia fez-se para garantir a paz no nosso continente. Não podemos, pois, descansar enquanto houver bombas a cair em solo europeu”, vincou.

Marta Temido sublinhou, depois, que as ameaças também se colocam “vindas de dentro”, com o “crescimento das forças nacionalistas, populistas e eurocéticas”, que caminha a par de uma “agenda de retrocesso” representada pela AD e pela sua família da direita europeia.

“Ainda em campanha, já encontramos o PPE (família política onde se integram o PSD e o CDS) a fazer concessões à extrema-direita”, avisou, dando como exemplo o que a direita europeia defende sobre o direito de asilo.

Afirmando o compromisso de sempre do PS em “construir o futuro de Portugal na Europa”, Marta Temido convocou a mobilização de todos para este combate.

“Nos próximos 30 dias, cabe-nos demonstrar o que está em causa. Estamos do lado daqueles que acreditam verdadeiramente que os problemas de uns são os problemas de todos e que a solidariedade entre Estados-membros nos permite alcançar resultados que não alcançaríamos sozinhos”, defendeu.

“Estas são as escolhas que estão em jogo, quando, como cidadãos europeus, no dia 9 de junho, formos chamados a votar para eleger o próximo Parlamento Europeu. Não tenhamos ilusões, o combate é urgente”, afirmou a candidata socialista.

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