home

Ação concertada no combate contra pobreza e exclusão

Ação concertada no combate contra pobreza e exclusão

Uma “oportunidade histórica” de “não deixar ninguém para trás”. Foi desta maneira que o presidente do Governo dos Açores descreveu a proposta de estratégia regional de combate à pobreza e exclusão até 2028.

Notícia publicada por:

Ação concertada no combate contra pobreza e exclusão

Vasco Cordeiro falava na sessão de apresentação pública da proposta de Estratégia Regional e Combate à Pobreza e Exclusão Social 2018-2028.

Na ocasião, o governante socialista manifestou o desejo de que este processo de auscultação e desafio permita que “esta deixe de ser uma estratégia do Governo para ser a estratégia da Região”.

A proposta, assinalou, representa uma “oportunidade histórica” de pegar num “assunto verdadeiramente estrutural para o futuro dos Açores” e “não deixar ninguém para trás”.

“Com a consolidação dos sinais de crescimento económico e a diminuição acentuadíssima do desemprego, este é o momento de não deixar ninguém para trás”, advogou Vasco Cordeiro, na Escola Básica Integrada Roberto Ivens, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

De referir que a estratégia apresentada, e que segue para consulta pública onde se espera o contributo de todos, não pretende ser, insistiu o presidente do Executivo açoriano, “uma compilação de apoios sociais, um somatório de medidas”, antes integrando o “objetivo amplo e ambicioso” de abarcar toda a região, concelhos, freguesias e associações.

“Isto não é um ‘sprint’, é uma maratona. Esta é uma aposta de longo prazo”, afirmou também Vasco Cordeiro.

A estratégia apresentada divide-se em quatro prioridades estratégicas: assegurar um “processo de desenvolvimento integral e inclusivo” às crianças e jovens; reforçar a coesão social na região; promover uma intervenção territorializada; e garantir o conhecimento adequado sobre o fenómeno da pobreza na região.

A proposta do Governo dos Açores lembra que a pobreza, “em toda a sua multidimensionalidade, persiste como um problema estrutural” da região, condicionando o seu desenvolvimento.

Uma “ação concertada” entre políticos e sociedade civil é pedida no documento, estando assegurados planos de ação bianuais, com o primeiro a vigorar no biénio 2018-2019.

Destes planos constará um conjunto de medidas, ações, metas a atingir e respetivos concursos a afetar.