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Acordo entre BEI e banca nacional segue estratégia do Governo

Acordo entre BEI e banca nacional segue estratégia do Governo

Para o Governo do PS, ganhar competitividade não passa por mão-de-obra barata e sim por mais produtividade que assegure um crescimento sustentável do país. A ideia foi transmitida pelo ministro das Finanças, que elogiou o acordo entre o Banco Europeu de Investimento (BEI) e quatro bancos portugueses.

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Acordo entre BEI e banca nacional segue estratégia do Governo

O acordo, refira-se, visa o financiamento de pequenas e médias empresas (PME), no montante de 300 milhões de euros, e, segundo Mário Centeno, “segue a estratégia do Executivo”.

“Estas linhas de financiamento surgem completamente alinhadas com a estratégia do Governo, que visa melhorar o ambiente geral de empreendedorismo em Portugal”, declarou Centeno, durante a cerimónia de assinatura do protocolo, em Lisboa, presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.

Na ocasião, o ministro das Finanças deixou claramente expresso que “para este Governo, os ganhos de competitividade que se pretendem atingir não se podem basear num modelo de baixos salários, mas têm que resultar de ganhos de produtividade, pois só uma competitividade baseada no aumento da produtividade assegura um crescimento sustentado e duradouro”.

Na assinatura de quatro protocolos entre o BEI e instituições de crédito portuguesas, no âmbito do Plano Juncker, o governante acrescentou que “para obter ganhos de produtividade é determinante o reforço da iniciativa empresarial – pelo que a indução de um fluxo contínuo de criação de novas empresas dinâmicas se torna num elemento central”.

300 milhões para novas empresas

O BEI assinou com o BPI, a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium BCP e o Santander Totta a concessão de quatro empréstimos no valor total de 300 milhões de euros.

Os 70 milhões de euros emprestados a cada banco visam a disponibilização de um montante de financiamento muito significativo dirigido a startups, a empresas que visam a criação do próprio emprego, a empresas que promovem a criação de emprego ou a formação de jovens ou desempregados.

Segundo Mário Centeno, o financiamento visa “empresas de rápido crescimento” e, ainda, “empresas elegíveis para outros programas nacionais ou europeus”, com vista à sua capitalização ou reestruturação, bem, como à criação de emprego.

O governante sublinhou igualmente que “para responder ao desafio do crescimento, foi assumido como um dos pilares essenciais a criação de uma agenda nacional de empreendedorismo – Programa Startup Portugal –, uma agenda em que o Estado assume a ambição de criar um ambiente favorável ao empreendedorismo e ao investimento”.

Assinalou ainda que “a qualificação e a inovação são dois dos pilares essenciais” da agenda de crescimento que Portugal tem.