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Relançar a economia já em 2016

Relançar a economia já em 2016

Apesar do abrandamento registado em finais de 2015, o Governo mantém o objetivo de relançar a economia para que 2016 seja já um ano de crescimento superior e mais forte e que em 2017 seja ainda melhor, garantiu o ministro da Economia, à margem do Seminário Diplomático que ontem teve lugar em Lisboa.

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Para Manuel Caldeira Cabral, os dados agora divulgados pelo INE, que revelam que os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico caíram em dezembro, não impedem que o Governo mantenha o objetivo anunciado de relançar a economia de forma a garantir um crescimento superior este ano e no próximo.

O que queremos, disse o titular da pasta da economia, é “inverter este abrandamento e relançar a economia” para que 2016 seja um ano de crescimento sustentado e 2017 “seja ainda melhor”, defendendo que Portugal tem um conjunto importante de indicadores que apontam para um “bom comportamento da sua economia”.

Mostrando-se convicto de que este abrandamento não representa uma quebra do ciclo de crescimento económico, Caldeira Cabral lembra que o Governo aposta nas medidas de relançamento que serão inscritas no Orçamento do Estado, nomeadamente em relação à criação de rendimento e medidas de apoio ao investimento, como o “crédito fiscal ao investimento, apoio à transferência de tecnologia e à inovação e na aceleração dos fundos comunitários”.

A este propósito recorda que já chegaram às empresas cerca de quatro milhões de euros, verba que só foi possível desbloquear “depois de resolvidos os problemas que havia nos pagamentos” dos fundos comunitários.

Aposta no investimento

Garantindo que o desenvolvimento do país, a curto e médio prazo, passa em grande medida por uma forte aposta no investimento, tal como o primeiro-ministro António Costa tem vindo a defender desde há largos meses, Manuel Caldeira Cabral diz que o importante agora é fazer chegar os fundos às empresas de modo a que essas verbas se “transformem em investimento e em empregos”.

Depois de garantir que o Governo está a mobilizar os fundos comunitários que estavam parados, o ministro lamentou que a Instituição Financeira de Desenvolvimento, também conhecida por Banco de Fomento, “não tenha cumprido com o seu objetivo”, havendo por isso, como defendeu, absoluta necessidade de “pôr a instituição a funcionar”, afirmando que conta com o Banco de Fomento para fazer o financiamento às empresas.

O importante, disse, é “estimular as empresas” a fazer novos investimentos, criando mais competitividade e maior capacidade de exportação, “sem ser só a olhar para os baixos salários”.