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OE 2016 entregue em janeiro

OE 2016 entregue em janeiro

O projeto de Orçamento de Estado para 2016 vai ser entregue no início de janeiro, anunciou o ministro das Finanças, Mário Centeno, à saída da reunião do Eurogrupo, realizada na segunda-feira.

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OE 2016 entregue em janeiro

“O projeto de Orçamento, aqui em Bruxelas, vai ser entregue no início de janeiro, em consonância com o trabalho que o Governo vai realizar também para apresentar o mais depressa possível no parlamento português”, adiantou Centeno, acrescentando que o propósito é ter este “instrumento importantíssimo de gestão e de ação governativa, o mais depressa possível aprovado”.

O titular da pasta das Finanças sublinhou também, em Bruxelas, que a meta do défice abaixo dos 3% do PIB este ano é “muito importante para o país” e assegurou que o Governo está a fazer tudo para a cumprir.

Realçou também que o programa de Governo, cujas linhas gerais teve oportunidade de apresentar aos seus homólogos da zona euro, inclui um “conjunto de políticas que colocam Portugal numa trajetória de crescimento”, mas também tem “como regra” o cumprimento dos compromissos assumidos pelo país, designadamente a nível das metas do pacto de estabilidade e crescimento.

Governo reitera vontade de honrar compromisso do défice

“Temos também como regra no nosso programa o cumprimento daquilo que são as obrigações de Portugal no contexto internacional, e também como membro da área do euro, e é nesse sentido que vamos também continuar a trabalhar”, assegurou, reiterando a vontade do Governo em honrar o compromisso de reduzir o défice para um valor abaixo dos 3%, retirando assim o país do procedimento por défice excessivo.

Instado a fazer um balanço da sua “estreia” em reuniões do Eurogrupo, o fórum de ministros da zona euro, Mário Centeno disse que “correu muito bem” e que teve “oportunidade de intervir num ponto específico sobre pensões e mercado de trabalho”.

Mário Centeno concluiu que “foi um bom dia de trabalho aqui em Bruxelas”, aproveitando esta reunião do Eurogrupo para manter vários encontros bilaterais com homólogos europeus, entre os quais os ministros das Finanças de França, Itália, Alemanha e Espanha.