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Uma visão inclusiva e solidária da economia

Uma visão inclusiva e solidária da economia

“Sustentamos o programa de Governo numa visão inclusiva e solidária da economia”, afirmou ontem o ministro das Finanças, Mário Centeno, sublinhando que “não vendemos ilusões, nem apresentamos quimeras, porque medimos económica e financeiramente todas as propostas que fazemos”.

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Uma visão inclusiva e solidária da economia

Mário Centeno, que falava no Parlamento durante a apresentação do programa do XXI Governo Constitucional, disse que “hoje, caídas todas as máscaras e levantados todos os véus, percebemos que a expressão ‘saída limpa’ foi um resultado pequeno, para uma propaganda enorme”.

Segundo Mário Centeno, “a economia portuguesa apresenta um crescimento anémico em que o investimento teima em não aparecer”, na sequência de uma política que se traduziu “numa redução inédita de salários, num aumento nunca visto da emigração”.

Por isso, considerou, “é necessário combater os verdadeiros obstáculos à competitividade das empresas portuguesas”, sublinhando que o resultado das eleições de 4 de outubro “demonstrou uma vontade largamente maioritária de alteração das políticas que nos trouxeram até aqui”.

Neste contexto, o ministro das Finanças defendeu que “essa mudança deve ser conduzida com total respeito pelas obrigações do Estado português”, que passam, nomeadamente, pelas “obrigações que o Estado tem com os portugueses” e pela reposição da ordem constitucional.

“Acabou o tempo das violações da Constituição, não por defeito, mas por feitio”, disse.

Crescimento, emprego e equidade

“A mudança que agora propomos é responsável”, salientou Mário Centeno, acrescentando que “o Governo inicia agora um tempo novo”, ou seja, “um tempo de mobilizar Portugal e os portugueses para mais crescimento, melhor emprego e maior equidade”.

Na parte final da sua intervenção, o ministro das Finanças adiantou que o Orçamento do Estado para 2016 vai ser apresentado “o mais depressa possível”.

Um Orçamento que, disse, “pretende ser o primeiro passo para o país poder atingir os objetivos a que nos propomos” e que passam pelo “aumento e proteção do rendimento disponível das famílias, alívio da asfixia das famílias e das empresas, melhores condições de investimento para as empresas, o combate à pobreza e a garantia de serviços e bens públicos essenciais”.

Acrescentando ser “esta equação virtuosa entre a promoção das condições para o crescimento económico e o rigor nas contas públicas que ditará o sucesso da economia portuguesa nos próximos anos e que colocará o país no caminho da prosperidade e do progresso”.