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António Costa reiterou em Belém solução estável de governabilidade

António Costa reiterou em Belém solução estável de governabilidade

António Costa foi hoje a Belém dizer ao Presidente da República que o PS tem uma boa solução de Governo e que está em condições de apresentar num espaço curto de tempo o Orçamento do Estado.

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António Costa reiterou em Belém solução estável de governabilidade

O Secretário-geral socialista defendeu junto de Cavaco Silva que o Partido Socialista tem todas as garantias de aprovação do Orçamento do Estado para 2016, assim como de poder apresentar o documento num curto espaço de tempo.

Falando aos jornalistas à saída da audiência com o Presidente da República, António Costa assegurou que os acordos, que o PS estabeleceu com BE, PCP e PEV, garantem um Executivo socialista “estável” e com “condições de governabilidade” na perspetiva da legislatura, defendendo estar assegurada a solução necessária para poupar o país a um “arrastamento” de uma situação de incerteza e a uma crise política desnecessária.

António Costa fez questão de frisar que os acordos estabelecidos com os partidos à esquerda do PS foram negociados de “boa-fé” e com “rigor”, garantindo assim a existência de um Governo do PS com condições de governabilidade e dispondo de apoio maioritário na Assembleia da República.

O líder socialista, que se deslocou a Belém acompanhado pelos dirigentes Ana Catarina Mendes, Carlos César e Pedro Nuno Santos, lembrou que o programa de Governo que o PS apresenta aos portugueses foi aprovado nos órgãos socialistas com as alterações entretanto negociadas com o BE, PCP e PEV, tendo daí resultado “um programa coerente e consistente” onde os compromissos assumidos são “compatíveis com as obrigações internacionais do Estado português”.

Lembrou ainda que o programa de Governo do PS tem em anexo a “trajetória dos objetivos de gestão orçamental”, tendo em vista uma redução sustentável do défice e da dívida pública, objetivos que, segundo António Costa, são “compatíveis com o virar de página da austeridade”.

O Secretário-geral do PS defendeu ter chegado o tempo de “dar por concluído” este processo político aberto com as últimas legislativas.